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Jacarezinho: MPF e 11 instituições pedem que PF investigue operação

A ação no dia 6 de maio resultou na morte de 27 acusados de envolvimento com o tráfico de drogas e do policial civil André Frias

atualizado

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Foto: Aline Massuca/Metrópoles
Parede com marcas de tiros no Jacarezinho
1 de 1 Parede com marcas de tiros no Jacarezinho - Foto: Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – O Ministério Público Federal quer que o Ministério Público do Rio investigue com a Polícia Federal a ação da Polícia Civil na comunidade do Jacarezinho no dia 6 de maio. A ação resultou na morte de 27 acusados de envolvimento com o tráfico de drogas e mais o policial André Frias. A operação é considerada a mais letal da história do estado.

O Grupo de Trabalho de Defesa da Cidadania, que tem 11 instituições, coordenado pelo MPF, enviou ofício ao Ministério Público  pedindo uma investigação independente com apoio da Polícia Federal.

No documento encaminhado ao procurador-geral de Justiça Luciano Mattos, defendeu ser necessário evitar caso de impunidade, como ocorreu a investigação da Polícia Civil sobre execuções sumárias em incursões policiais na favela Nova Brasília, com 26 mortos, nos anos de 1994 e 1995. O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

“Entendemos que todas as provas devem ser produzidas de forma autônoma pelo Ministério Público, tanto provas testemunhais quanto materiais, quando possível, inclusive, realizando-se por órgão técnico independente as perícias diretas e indiretas necessárias.”, diz trecho do documento.

E ressalta em outro: “A ausência de preservação das cenas de crime e a apresentação de pouco mais de 20 armas para perícia, em uma operação que contou com 200 agentes, já revelam, por si só, um descompromisso com a busca da verdade real”.

Procurado, o Ministério Público do Rio ainda não se pronunciou. O espaço segue aberto.

Moradores da comunidade denunciaram excessos. O Ministério Público do estado montou uma força-tarefa para apurar o caso por quatro meses.  Desde de junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal determinou que ações em comunidades só podem ocorrer em casos excepcionais. Desde então, foram realizadas mais de 500.

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