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Invasão ao STF: homem foi preso vestido com toga de ministro

Imagens de câmera do STF mostram momento em que extremista é preso pela polícia judicial, quando tentava chegar ao anexo da Corte

atualizado

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Imagem colorida mostra policial prendendo manifestante com toda preta de ministro do STF após atos de 8 de janeiro
1 de 1 Imagem colorida mostra policial prendendo manifestante com toda preta de ministro do STF após atos de 8 de janeiro - Foto: Reprodução

Além de depredar a estrutura do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), os terroristas que invadiram a Corte destruíram o armário onde eram guardadas as togas dos ministros. Só restou uma das 11 que estavam guardadas no local.

Um dos homens que participava da depredação foi flagrado pelas câmeras de segurança do STF usando uma das togas roubadas quando foi preso ao tentar atravessar o túnel dos ministros, que liga a sede do STF ao anexo 1.

A prisão foi efetuada pela polícia judicial da Corte, que conseguiu impedir os ataques aos anexos e preservar os gabinetes dos ministros, além das estruturas onde os funcionários trabalham. Além do preso vestido de toga, outras sete pessoas foram presas pela polícia judicial, quando chegaram no estacionamento coberto do STF.

Veja:

A toga é uma veste preta, que vai até os calcanhares e é usada por juízes, defensores, promotores, ministros como uma forma de lembrança e sinal do sacerdócio destes profissionais devotados ao direito e a Justiça. Denota respeito e austeridade.

Por toda a ação dos extremistas, que tinham como intuito provocar estado de sítio no país e tomar o poder, o STF estima, parcialmente, prejuízo de R$ 5,923 milhões.

Os manifestantes tentaram, inclusive, incendiar o plenário da Corte, mas não obtiveram sucesso pela atuação dos policiais judiciais e do sistema contra incêndio da Corte.

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