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Homem que matou juíza diz tomar remédios controlados e fazer terapia

Paulo José Arronenzi foi preso em flagrante por esfaquear a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi

atualizado

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Paulo José Arronenzi, preso em flagrante por matar juíza Viviane Vieira
1 de 1 Paulo José Arronenzi, preso em flagrante por matar juíza Viviane Vieira - Foto: Reprodução

Paulo José Arronenzi, engenheiro preso em flagrante por esfaquear e matar a ex-esposa, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, disse ao agente Adailton Moraes que fazia uso de remédios controlados, além de participar de sessões de terapia.

Ao portal O Dia, o guarda municipal disse que a vítima já estava “inconsciente e sangrando em vários lugares” quando o socorro chegou ao local.

“Fomos até o local e a vítima já estava inconsciente e sangrando muito em vários lugares. Ele [Paulo] não reagiu à prisão e também não demonstrou qualquer tipo de arrependimento. Com ele havia uma mochila onde encontramos algumas facas, remédios e documentos. Ele possuía cortes nas mãos e foi encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge. Depois daí, levamos para a Divisão de Homicídios da Capital na Barra da Tijuca, onde foi feito o registro de ocorrência”, conta Adailton.

Adailton ainda afirmou que o Corpo de Bombeiros chegou rápido ao local, mas a juíza já tinha morrido.

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Entenda

Nessa quinta-feira (24/12), Viviane foi morta pelo ex-companheiro na Avenida Rachel de Queiroz, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O crime ocorreu quando a juíza foi deixar as meninas com o pai, também na Barra. A mulher morreu no local e ele foi preso em flagrante para, em seguida, ser levado à Divisão de Homicídios (DH).

Viviane chegou a ter, por um tempo, escolta feita por seis homens armados e treinados em artes marciais, que lhe acompanhavam durante todo o dia em dois carros. O objetivo era protegê-la do ex-marido, que já a havia ameaçado e agredido. Eles foram casados entre 2009 e 2020.

A escolta havia sido colocada à disposição de Viviane após um pedido feito por ela. Menos de dois meses depois de solicitar a segurança, ela avisou que não queria mais a proteção, atendendo ao pedido de uma das crianças.

As cenas brutais ocorreram na frente das filhas do casal, gêmeas de 7 anos, e a mais velha, de 9. Um vídeo mostra que as crianças imploraram para que o pai parasse com as agressões.

Veja:

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