GO: polícia derruba 45 perfis que usavam fake news para extorsão

Goiânia – Uma organização criminosa é alvo de operação da Polícia Civil de Goiás (PCGO), na manhã desta sexta-feira (23/4), por suspeita de administrar 45 perfis de redes sociais usados para disseminar fake news e extorquir vítimas diversas. A Justiça determinou a exclusão deles da internet.

Deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), a Operação Elite Fake aponta que o grupo criminoso é responsável por administrar os perfis na rede social Instagram.

A polícia já identificou cinco envolvidos nas supostas práticas  criminosas. Entre eles, estão um homem de 30 anos de idade e uma mulher de 43 anos, que são apontados como os administradores dos perfis de redes sociais investigadas e beneficiados pelas extorsões.

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Agentes da Polícia Civil de Goiás durante a operação Divulgação/Polícia Civil de Goiás

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Viatura da Polícia Civil de Goiás durante a operação Divulgação/Polícia Civil de Goiás

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Policiais civis durante cumprimento de mandados Divulgação/Polícia Civil de Goiás

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Policiais cumpriram mandados em endereços de Goiânia Divulgação/Polícia Civil de Goiás

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Buscas foram feitas no interior de residências Divulgação/Polícia Civil de Goiás

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Crimes

Os suspeitos são investigados pelos crimes de calúnia, difamação, associação criminosa e extorsão. Eles não tiveram os nomes divulgados e não estão presos.

A suspeita da polícia é de que os perfis são usados para atacar a honra e a imagem de profissionais de destaque em várias áreas, como influenciadores digitais, jornalistas, médicos, artistas, organizadores de eventos, entre outros.

No cumprimento de três mandados de busca e apreensão domiciliar, os policiais apreenderam computadores, maquinetas de cartão de crédito e diversos celulares.

A motivação de criminosos não é somente voltada para disseminar notícias mentirosas contra pessoas diversas, pois, segundo a investigação, certamente, lucraram alto financeiramente.

Pagamento exigido

Antes de realizar as postagens ou até mesmo após atacar a honra e imagem das vítimas, segundo a investigação, os criminosos as contatavam e exigiam pagamento pecuniário.

O objetivo do pagamento, conforme apurado, era evitar a realização das publicações caluniosas e difamatórias ou excluir as postagens que já teriam sido realizadas. “Uma verdadeira tentativa de extorsão”, informou a polícia.

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia, o Metrópoles não localizou nem os contatos deles nem dos responsáveis pela sua defesa.