Ginecologista é indiciado por abusos sexuais contra quatro mulheres em GO
Nicodemos Estanislau foi indiciado por crimes que teriam sido cometidos em Abadiânia. Polícia Civil também pediu manutenção da prisão
atualizado

Goiânia – A Policia Civil de Goiás (PCGO) indiciou, nesta sexta-feira (15/10), o médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, por violação sexual mediante fraude, com pena que pode variar entre 2 a 6 anos de prisão. A corporação também pediu a manutenção da prisão preventiva do profissional, que está preso desde a última sexta-feira (8/10).
O indiciamento partiu da Delegacia de Polícia de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal, e diz respeito a quatro vítimas que denunciaram o profissional. Elas teriam sido atendidas e abusadas em uma clínica da cidade, onde ele trabalhava. Os abusos teriam ocorrido durante os meses de julho, agosto e setembro deste ano.

Ginecologista Nicodemos em entrevista para a TV Globo, antes de ser preso novamente TV Anhanguera

Momento da segunda prisão do ginecologista na sexta-feira (8/10), em casa, em Anápolis PCGO

Médico chegou a ser condenado por abuso de 2018 PCGO

Polícia Civil ouviu cerca de 50 vítimas de ginecologista suspeito de violação sexual Arquivo pessoal

Ginecologista suspeito de abusos em entrevista para uma rádio de Anápolis (GO) em 2019 Reprodução/ Facebook

O ginecologista é investigado por crimes sexuais Vinícius Schmidt/Metrópoles

Polícia Civil cumpre mandado de prisão de ginecologista em Anápolis
Em sua segunda prisão, o ginecologista foi encontrado em casa, em Anápolis, levada para Abadiânia, onde foi ouvido pelo delegado Rosivaldo Linhares Rosa e, em seguida, conduzido para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
O médico é investigado por abusos durante atendimentos a, pelo menos, 54 vítimas de Abadiânia e Anápolis, onde um outro inquérito deve ser finalizado ainda esta semana.
Mulheres relataram à polícia abordagens inapropriadas, contato físico indevido, mostraram conteúdos de mensagens trocadas com o médico e uma delas chegou a relatar uma proposta feita por ele de realizar uma cirurgia em troca de relação sexual.
Com relação aos casos de Abadiânia, o inquérito agora segue para o Poder Judiciário. Segundo o delegado Rosivaldo Linhares, foi possível individualizar as quatro vítimas que o denunciaram na cidade.