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Gabriel Monteiro sobre cassação: “Deus me deu o mandato, Deus tomou”

Em post no Twitter, vereador carioca tenta se defender após perder mandato por denúncias de estupro, exposição de crianças e crime sexual

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Cassação Gabriel Monteiro- RJ 1
1 de 1 Cassação Gabriel Monteiro- RJ 1 - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O agora cassado Gabriel Monteiro (PL) foi às redes sociais depois que a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro tirou o mandato dele, na noite de quinta-feira (18/8). A cassação ocorreu por falta de decoro parlamentar, após diversas denúncias de estupro, exposição de crianças e crime sexual devido à divulgação de um vídeo íntimo com uma adolescente de 15 anos.

“Fui eleito e em menos de dois anos provei que função de vereador é fiscalizar e não ficar curtindo ar condicionado no gabinete. Deus me deu o mandato, Deus tomou o mandato, glória a Deus por tudo”, escreveu monteiro no Twitter.

Ele aproveitou a postagem e pediu votos para ele e para a irmã. Apesar de responder por dois processos criminais, o youtuber e ex-policial já se inscreveu como candidato a deputado federal no Tribunal Superior Eleitoral e pode concorrer. O órgão tem até 12 de setembro para julgar o caso de Monteiro.

Veja o post:

Gabriel Monteiro foi cassado por 48 votos a dois. Dos 51 vereadores, o próprio Monteiro e Chagas Bola (União Brasil) votaram contra. Licenciado, Carlos Bolsonaro (Republicanos) se absteve.

Monteiro foi acusado de quebra de decoro parlamentar, gravação e compartilhamento de vídeo sexual com menor de idade, estupro e assédio sexual contra ex-funcionários.

“A não aprovação do projeto que determina a perda do mandado do vereador Gabriel Monteiro seria uma contribuição para a perpetuação da cultura do estupro e do patriarcado presente em nosso estado”, afirmou o relator do Conselho de Ética Chico Alencar.

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Em sua defesa, Monteiro afirmou que está “no caminho da cadeira elétrica” e pediu que parlamentares não lhe jogassem “na cova dos leões”.

“Eu não fiz por mal, qualquer tipo de ofensa. Eu sou uma pessoa disposta a aprender. Tirar o meu mandato, senhores, é decretar para a minha honra e minha moral a minha morte. Eu não tenho um coração ruim, eu tento fazer o bem”, apelou.

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