Rio de Janeiro – Esperado na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, o vereador Gabriel Monteiro (sem partido), faltou ao seu depoimento marcado para a tarde de quinta-feira (31/3).
O vereador, que está sendo investigado pela Polícia Civil, iria prestar esclarecimentos sobre as acusações de assédio sexual e estupro a uma ex-funcionária após denúncia em reportagem do Fantástico, no último domingo (27/3).

Gabriel Monteiro, vereador do Rio de Janeiro Reprodução

A operação da Polícia Civil apreendeu 8 armas, 23 computadores e 17 celulares. A lista de 123 itens inclui um carro e até um cofre na casa de MonteiroReprodução/ Redes Sociais

Gabriel Monteiro negou as acusações nas redes sociais Reprodução/Redes sociais

Vereador Gabriel Monteiro (sem partido) diz ter sido subornado após fiscalização de pátios e reboques de veículos no RioReprodução

O vereador é ex-PM e youtuber Reprodução/Redes sociais

O vereador Gabriel Monteiro é acusado de assédio sexual, moral, estupro e suposta violação de direito das crianças em vídeos divulgados em suas redes sociaisReprodução/ Redes Sociais
Nas redes sociais, o ex-PM e youtuber disse que vai comparecer à delegacia nesta sexta-feira (1º/4):
“O depoimento na Polícia Civil das inúmeras provas que tenho sobre a tentativa em massa de me derrubar está marcado para amanhã. Essa organização vai começar a cair, e meu trabalho só vai dobrar pelo povo! Se antes eu tinha derrubado alguns poderosos, agora vai ser bem PIOR!”
O caso também é investigado também pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. De acordo com a ex-funcionária que não quis se identificar, o início da relação sexual foi consensual, mas se tornou um estupro na sequência.
O vereador também é investigado por vídeos supostamente falsos, gravados com o auxílio de seus assessores. Em um deles, a equipe do vereador orienta a um morador de rua roubar a bolsa de uma mulher na Lapa, centro do Rio de Janeiro.
As imagens que mostram a ação foram entregues ao deputado estadual Giovani Ratinho (Pros) que pediu à Assembleia Legislativa (Alerj) apoio das Comissões de Direitos Humanos, da Mulher e de Segurança Pública para apurar o caso.