Após receber a notificação da Corregedoria da Câmara sobre investigação por suposta quebra de decoro, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) afirmou, nesta quarta-feira (9/9), que não tem o que temer. A parlamentar insinuou que a apuração é “uma trama” com “inverdades e falsas acusações” contra ela.
“Todo mundo que tiver acesso ao processo vai perceber que existe uma trama, um monte de inverdades, de mentiras e de falsas acusações. Quero pedir apoio à população e a todos os cristãos do Brasil, me ajudem em oração”, declarou a deputada.
Flordelis disse que viajou a Brasília apenas para receber a notificação da Câmara, porém, ela não compareceu à Corregedoria Parlamentar nesta quarta-feira, como a defesa avisou que ela faria. “Estou em Brasília para provar que sou inocente e que estas inverdades serão derrubadas”, disse.
Após duas tentativas frustradas e a desistência da deputada em comparecer à Casa, o corregedor da Câmara, Paulo Bengtson (PTB-AP), foi até o apartamento funcional da deputada entregá-la pessoal e explicar como funciona o processo.
Flordelis, contudo, não quis se manifestar sobre a notificação. Disse que o prazo de defesa será respeitado e que os advogados ainda estão estudando o processo de quebra de decoro parlamentar.

Deputada federal Flordelis (PSD)Rafaela Felicciano/Metrópoles

Flordelis foi denunciada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do CarmoRafaela Felicciano/Metrópoles

Ela é investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que apontam que ela ainda teria convencido os filhos a participarem do crimeRafaela Felicciano/Metrópoles

Ao contrário dos filhos suspeitos de participar da morte do pastor, Flordelis não foi presa por dispor de foro privilegiadoRafaela Felicciano/Metrópoles

No entanto, o processo disciplinar na Câmara, se for instaurado pelo Conselho de Ética, pode levar à cassação do mandatoRafaela Felicciano/Metrópoles

Ela afirmou que não é culpada pelo crimeRafaela Felicciano/Metrópoles
A parlamentar é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói.