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Filho de indigenista Bruno tem 1/4 das doações para remédio de R$ 2 mi

Vaquinha on-line para tratar câncer do filho do indigenista Bruno ultrapassa R$ 600 mil em doações

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Imagem colorida mostra filho do indigenista Bruno Pereira, morto em junho do ano passado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra filho do indigenista Bruno Pereira, morto em junho do ano passado - Metrópoles - Foto: Reprodução

A família de Pedro Pereira, de 5 anos, diagnosticado com câncer infantil e filho do ativista indigenista Bruno Pereira, morto a tiros em junho de 2022, deu início, na tarde da última quinta-feira (4/1), a uma campanha on-line com o objetivo de arrecadar fundos para a o tratamento da doença do menino.

Em menos de 24h, a vaquinha arrecadou ¼ do valor necessário para a compra do remédio, que chega a custar R$2 milhões.

No ano passado, Pedro Pereira foi diagnosticado com neuroblastoma estágio 4, um tipo de câncer infantil agressivo, que atinge o sistema nervoso. Depois de cinco meses internado e realizando quimioterapia, a luta atual do menino é para que o câncer não se espalhe.

Betadinutuximabe é o medicamento que pode evitar a eventual disseminação da doença, porém, além de não é oferecido pelo SUS, o remédio deve ser importado, podendo chegar a custar R$ 2 milhões.

Disponível na plataforma Vakinha e nomeada como #SalvePedro, a campanha já conta com mais de 7 mil doações e, atualmente, cerca de R$ 600 mil já foram arrecadados. A meta é alcançar os R$ 2 milhões de custo do remédio. Caso você tenha interesse em contribuir, basta clicar aqui.

Quem é o indigenista Bruno Pereira?

Em junho de 2022, o indigenista Bruno Pereira, pai do menino Pedro, e o jornalista Dom Philips desapareceram na região do Vale do Javari, na Amazônia. Pouco tempo depois, a polícia local encontrou remanescentes humanos na região, mas, antes que pudessem ser analisados, o Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou envolvimento no crime, junto com o irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.

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De acordo com a Polícia Federal (PF), a dupla matou os ativistas a tiros, queimou os corpos e os enterrou. As duas vítimas haviam se desentendido com o grupos que faziam pesca ilegal na região, que é o segundo maior território indígena do país e na qual há diversos conflitos envolvendo tráfico de drogas, garimpo ilegal e roubo de madeira.

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