metropoles.com

Famílias deixam Largo do Paiçandu três meses após incêndio

Segundo a prefeitura paulista, grupos que permaneciam na área não tinham relação com o prédio destruído: eram pessoas em situação de rua

atualizado

Compartilhar notícia

MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO
Bombeiros trabalham nos destroços do edifício que desabou no centro de SP
1 de 1 Bombeiros trabalham nos destroços do edifício que desabou no centro de SP - Foto: MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO

Os sem-teto que ocupavam o Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo, desmontaram as barracas na tarde desta sexta-feira (10/8). O acampamento foi erguido no local após o desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, em 1° de maio.

Na noite dessa quinta-feira (9/8), equipes de limpeza trabalhavam no local, onde já não há mais gradis para separar as pessoas desabrigadas do passeio público. Segundo a prefeitura paulista, as famílias que permaneciam na área nos últimos meses não tinham relação com o edifício colapsado: eram pessoas em situação de rua, egressas de outras regiões da cidade com a expectativa de receber algum benefício social ficando ali.

Nas últimas semanas, a prefeitura informou ter intensificado o trabalho de abordagem na tentativa de uma desocupação voluntária da praça e, desde então, “o número de famílias acampadas foi reduzido de 132 para 37.”

“As famílias remanescentes e que aceitaram acolhimento estão sendo encaminhadas para as 14,5 mil vagas da rede de assistência social, com estrutura para população em situação de rua e espaços adequados ao perfil familiar”, informou a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB). Ele deverá visitar o local neste sábado (11).

A praça terá a limpeza reforçada, já que as ações de zeladoria vinham sendo impedidas pelas famílias, informou a prefeitura. “Isso gerou aumento da insalubridade da área e colocou em risco a saúde das famílias que insistem em permanecer no espaço público”, acrescentou o Executivo municipal.

A administração relatou ter analisado pedidos de 435 famílias que se apresentaram como desabrigadas após o desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida. Destas, 291 comprovaram morar na ocupação e estão recebendo auxílio-moradia.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?