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Fachin nega pedido da PF para abertura de inquérito contra Toffoli

Delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral afirma que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses

atualizado

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1 de 1 fachin - Foto: André Dusek/agência estado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu, nesta sexta-feira (14/5), indeferir o pedido da Polícia Federal (PF) sobre a abertura de um inquérito para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli. As informações são da Folha de S.Paulo. 

Foi determinado por Fachin a proibição por parte da PF de qualquer ato de investigação a partir da delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que embasava o pedido da corporação.

“[Determino] que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento antes mencionado”, afirma o ministro em sua decisão.

Reportagem da revista Crusoé, desta sexta-feira (14/5), afirma que Toffoli é suspeito de ter obstruído investigações relativas à delação de Cabral sobre a venda de decisões judiciais pelo magistrado.

Na semana passada, a PF encaminhou ao Supremo um pedido de abertura de inquérito para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli.

O ex-governador também afirma que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro nega ter recebido qualquer recurso.

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