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Empresária que matou mulher atropelada em distribuidora vai a júri

Empresária prensou a vítima contra muro e atropelou a mulher dela, que sobreviveu. A acusada segue presa

atualizado

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goias empresaria atropela e mata mulher em distribuidora
1 de 1 goias empresaria atropela e mata mulher em distribuidora - Foto: Reprodução/Instagram

Goiânia – A empresária e digital influencer que atropelou e matou uma mulher depois de uma discussão em distribuidora na capital goiana vai a júri popular. Murielly Alves da Costa, de 27 anos, é acusada de matar Bárbara Angélica Barbosa e também atropelar a esposa dela, Kamyla Lima. A decisão foi assinada pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri.

O crime aconteceu no dia 21 abril deste ano, no Jardim Pompeia, região leste de Goiânia. Desde então, a acusada está presa. Ela foi indiciada por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, que impossibilitou a defesa da vítima, além de tentativa de homicídio pelo mesmo motivo. Ainda não há uma data definida para o júri popular.

Confusão

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), as vítimas Bárbara e Kamyla estavam na distribuidora com outras pessoas quando a acusada chegou, começou a provocar os clientes e agrediu o filho do dono do estabelecimento. Algumas pessoas, entre elas as vítimas, tentaram conter a empresária, o que gerou uma discussão entre elas.

Kamyla jogou um copo com cerveja na cabeça da acusada e atravessou com a esposa para o outro lado da rua. Murielly entrou no carro e o jogou contra o casal. Ela foi atropelada e arremessada contra um açougue, mas sobreviveu. Já Bárbara conseguiu se desviar e tentou tirar a chave da ignição do carro. Porém, a empresária conseguiu dar ré e a atingiu, prendando-a contra uma pilastra. A vítima morreu no local.

A empresária foi presa horas depois, em Nerópolis, na região metropolitana de Goiânia. O veículo foi apreendido e periciado. Na decisão, o juiz também manteve a prisão preventiva da ré e recusou o pedido de substituição da prisão preventiva domiciliar feita pela defesa. Nós não conseguimos contato com os advogados de Murielly.

Ciência dos atos

No último mês de outubro, um laudo da Polícia Técnico-Científica apontou que Murielly tinha uma visão clara das vítimas antes de atingi-las com o carro. De acordo com o documento, assinado pela psiquiatra da junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), a mulher era capaz de entender o que estava fazendo no momento do ato. Ainda de acordo com o laudo, Murielly sofre de transtorno de personalidade, mas tem consciência de seus atos.

Tratamento psicológico

Conforme o laudo, mesmo na prisão, Murielly faz uso de remédios para tratar alcoolismo, transtorno bipolar e depressão. O documento aponta que ela usou medicamento para epilepsia até os 5 anos.

A empresária relatou que começou a fazer tratamento psiquiátrico aos 13 anos, depois de sofrer um suposto abuso, mas a terapia era feita de forma irregular. Ela contou que começou a consumir bebida alcoólica aos 13 e fazia isso todos os dias. Na prisão, ela está usando remédio para tratar alcoolismo, transtorno bipolar e depressão.

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