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Senador Otto Alencar relata ter sido parado em blitz da PRF na Bahia

Otto Alencar conta que presenciou a interrupção do trânsito de veículos que estavam com adesivos de Lula (PT)

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
Senador Otto Alencar relata ter sido parado em blitz da PRF na Bahia
1 de 1 Senador Otto Alencar relata ter sido parado em blitz da PRF na Bahia - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O senador Otto Alencar (PSD-BA) usou as redes sociais para denunciar que foi parado em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Feira de Santana, Bahia, neste domingo de eleições (30/10).

Moradores de diversos municípios nordestinos têm relatado ações da PRF para impedir o trânsito de eleitores. Otto Alencar, natural de Ruy Barbosa, na Bahia, foi parado pela corporação na BR-324.

Alencar conta que presenciou a interrupção do trânsito de veículos que estavam com adesivos de Lula (PT) ou outros símbolos ligados ao Partido dos Trabalhadores.

“Quando fui entrando no município de Feira de Santana fui parado pela Polícia Rodoviária Federal. Observei que os carros parados todos tinham o adesivo do 13 à frente do carro como tinha o meu. A polícia pediu um documento ao meu motorista. Mostramos, depois fui liberado. Ao lado, passavam os carros com adesivo do Bolsonaro. Sequer foram incomodados”, relatou o senador, que é crítico ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

No vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar demonstrou indignação com a ação da PRF. Ele afirmou que órgãos federais não podem “se colocar a favor de um candidato”.

“Tratem todos iguais. A lei existe para circunscrever o seu poder, o meu de senador o do governador, do presidente. ninguém está acima da lei. É essa polícia que vocês querem fazer? Não merecem o meu respeito e a minha sincera consideração”, disse. Veja:

Determinação do TSE

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram agentes de diversas cidades brasileiras, especialmente em estados no Nordeste, impedindo o fluxo de eleitores.

A população alega que os policiais têm bloqueado o trânsito e intimidado eleitores de Lula (PT), candidato à presidência da República.

A ação da PRF desrespeita determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impede operações ligadas a transporte de eleitores neste domingo.

A medida vale para a PRF e para a Polícia Federal (PF). Caso a decisão não seja obedecida, pode haver responsabilização criminal dos diretores-gerais das corporações.

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