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Coligação de Lula pede prisão de diretor-geral da PRF por operações

Coligação Brasil da Esperança, de Lula, pediu a Alexandre de Moraes que prenda quem descumprir ordem sobre operações da PRF

atualizado

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PRF/Divulgação
Coligação de Lula pediu a prisão do diretor-geral da PRF Silvinei Vasques
1 de 1 Coligação de Lula pediu a prisão do diretor-geral da PRF Silvinei Vasques - Foto: PRF/Divulgação

A Coligação Brasil da Esperança, encabeçada pelo candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determine a imediata paralisação de quaisquer operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em curso neste domingo (30/10), segundo turno das eleições.

O grupo também solicitou que Moraes determine a prisão de quem descumprir a decisão, incluindo o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.

Por meio de vídeos, divulgados nas redes sociais, pessoas denunciam mobilização da PRF que pode dificultar o voto neste domingo. Na Paraíba, por exemplo, o prefeito de Cuité, Charles Camaraense (Cidadania), disse que agentes da PRF foram à entrada da cidade para impedir que a população vote.

A Coligação Brasil da Esperança solicitou ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que suspenda as operações da corporação e aplique multa de R$ 500 mil, por hora, para o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o diretor-geral da PRF.

Caso as autoridades se recusem a cumprir a ordem, o grupo de Lula pede a prisão dos envolvidos.

No Twitter, Gleisi Hoffmann (PT) disse que pediu a prisão do diretor-geral da PRF e dos superintendentes que não estão cumprindo a decisão do TSE sobre as operações.


Na petição, a coligação informa que Silvinei pediu expressamente votos para o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

Entenda

Após pedido do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF) façam operações envolvendo transporte público de eleitores neste domingo (30/10).

Caso a decisão não seja obedecida, pode haver responsabilização criminal dos diretores-gerais das corporações.

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