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Lula cita PEC dos Auxílios: “Maior distribuição de verbas em campanha”

Petista participou de debate com empresários na Fiesp. Ele criticou a aprovação da medida que amplia gastos com benefícios em ano eleitoral

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-presidente e candidato ao Palácio do Planalto pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, chamou a PEC dos Auxílios de “maior distribuição de dinheiro em campanha política” já vista. A fala foi feita nesta terça-feira (9/8), durante debate na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A empresários, o petista criticou a aprovação da medida, que injetou R$ 41,25 bilhões para a ampliação de benefícios e criação de novos a poucos meses da eleição, sob a justificativa do estado de emergência em razão da alta nos preços dos combustíveis.

Lula afirmou que vai enfrentar as eleições em meio a uma série de crises que o país enfrenta, entre elas, a de instabilidade entre os Poderes.

“É dentro desse clima que nós vamos concorrer à eleição. Vendo um dos adversários, para não citar o nome, fazendo a maior distribuição de dinheiro que uma campanha política já viu desde o fim do Império”, disse o ex-presidente.

“Não se tem conhecimento, não se tem pretendente na história no Brasil de alguém, que faltando 57 dias para as eleições, resolva fazer uma distribuição de 54 e poucos bilhões de reais em benefícios que só duram até dezembro”, criticou.

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Ele ainda pontuou que os benefícios têm uma duração muito pequena. “Me preocupa porque, quando terminar esses benefícios, há de se perguntar se o povo aceitará a retirada de uma benefício que ele está recebendo por conta das eleições.”

A Fiesp, em conjunto com a Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), tem promovido um ciclo de debates com presidenciáveis. Já estiveram no evento o candidato do PDT, Ciro Gomes, Luiz Felipe D’Ávila (Novo) e Simone Tebet (MDB). O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), também foi convidado, mas cancelou sua ida, prevista para quinta-feira (11/8).

 

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