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Jantar com Lula teve empresários doadores de campanhas bolsonaristas

Um grupo de empresários e banqueiros se encontrou com o petista nessa terça-feira (27/9), em São Paulo

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Lula anunciou que vai recriar o Ministério da Previdência Social, caso seja eleito presidente
1 de 1 Lula anunciou que vai recriar o Ministério da Previdência Social, caso seja eleito presidente - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

jantar de Lula (PT) com empresários e banqueiros nessa terça-feira (27/9), em São Paulo, contou com a presença de doadores de campanhas bolsonaristas, segundo prestações de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre eles está Rubens Ometto, da Cosan, que é o primeiro no ranking geral de doadores nestas eleições, com R$ 8,8 milhões distribuídos a partidos e candidatos.

Ele doou, por exemplo, R$ 3 milhões para a direção nacional do Republicanos; R$ 2 milhões para a direção do PSD; e R$ 1,5 milhão para o diretório do PP na Paraíba. Republicanos e PP integram a coligação do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Ometto também financiou campanhas bolsonaristas, como a de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo paulista, e Onyx Lorenzoni (PL), postulante ao governo gaúcho. Os dois são ex-ministros do presidente Bolsonaro.

Também presente no jantar, Abílio Diniz fez doações para as campanhas dos dois adversários de Fernando Haddad (PT): Tarcísio de Freitas e Rodrigo Garcia (PSDB). Cada um recebeu R$ 200 mil. No total, Abílio está doando R$ 919 mil para candidatos nestas eleições e aparece na 46ª posição no ranking de pessoas físicas doadoras.

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O colunista do Metrópoles Igor Gadelha apurou que outras figuras do PIB apoiadoras de Bolsonaro foram ao debate com o petista, como os empresários Flávio Rocha (Riachuelo), Roberto Justus, que se reuniu com Bolsonaro em agosto, e Henrique Viana, fundador do site bolsonarista Brasil Paralelo. No entanto, eles não aparecem como doadores de nenhuma candidatura até o momento.

O evento foi organizado pelo Grupo Esfera e pelo advogado Marco Aurélio Carvalho, do grupo Prerrogativas. Segundo os organizadores, Lula não vetou a presença de nenhum empresário no jantar.

No fim do encontro, Lula confidenciou a aliados que Flávio Rocha teria dito que o petista poderia contar com seu apoio, caso cumprisse o que prometeu no discurso durante o jantar.

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