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Em vídeo de campanha, Ciro critica voto útil: é tornar seu amor inútil

Vídeo do candidato do PDT critica estratégia adotada por campanha de adversários, na tentativa de angariar votos dos eleitores de Ciro

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Ciro Gomes
1 de 1 Ciro Gomes - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Ciro Gomes, candidato à presidência da República pelo PDT, publicou, nesta terça-feira (12/9), um vídeo em que critica a estratégia do “voto útil”.

No vídeo, narrado por uma voz feminina, a campanha levanta o seguinte questionamento: “O que você diria a alguém que mandasse você mudar de time dizendo que ele pode não ser campeão?”.

Depois, Ciro afirma: “Para eles, voto útil é tornar o seu amor inútil”. O material foi publicado nas redes sociais do candidato.

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Voto útil

A estratégia do voto útil é defendida por eleitores e integrantes da campanha de candidatos que tentam alcançar públicos dos adversários, especialmente dos que têm menores pontuações nas pesquisas.

Conforme apurou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, a equipe de Lula (PT) tem tentado lançar uma ofensiva para garantir vitória no primeiro turno das eleições.

A ideia é conquistar o voto de possíveis eleitores de Simone Tebet (MDB) e, principalmente, de Ciro Gomes. O pedetista tem trocado farpas com Lula nas últimas semanas.

Pesquisas

Dados da última pesquisa Ipec, divulgados na segunda-feira (12/9), apontam que o ex-presidente Lula segue na liderança na disputa pela Presidência da República, com 46% das intenções de voto. Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 31%.

Na pesquisa anterior, o petista tinha 44% contra 31% de Bolsonaro. O número mostra que Lula subiu dois pontos no limite da margem de erro.

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Ciro Gomes apareceu em terceiro, com 7% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, o pedetista tinha 8%,. Simone Tebet (MDB) se manteve com os mesmos 4% do último levantamento.

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro de 2022, em 158 municípios brasileiros. A margem de erro calculada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.

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