metropoles.com

Com Haddad, Lula mira Doria: “Sem passado, sem presente e sem futuro”

O ex-presidente participou de um encontro com jovens da favela de Heliópolis, junto com o pré-candidato do PT para o governo do estado

atualizado

Compartilhar notícia

Luciana Lima/Metrópoles
Lula, Haddad e Gleisi em evento com jovens
1 de 1 Lula, Haddad e Gleisi em evento com jovens - Foto: Luciana Lima/Metrópoles

Em apoio ao nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que será lançado pelo PT como nome ao governo de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de um ato político na comunidade de Heliópolis, a maior favela da capital paulista e mirou o ex-governador João Doria, adversário na corrida pelo Palácio do Planalto.

Lula disse que uma de suas maiores tristezas foi a eleição de João Doria como prefeito da capital em 2016. O petista também não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro e a políticos do campo bolsonarista, como o ex-deputado Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, que perdeu o mandato após ter sido flagrado em áudios misóginos envolvendo mulheres ucranianas, refugiadas da guerra.

“Se você não analisar o histórico das pessoas, a vida das pessoas, o que que eles fizeram, pode sempre tá colocando uma raposa para tomar conta das galinhas, achando que a raposa vai criar as galinhas. Ela não vai, vai comer as galinhas. Se a gente não olha os deputados que a gente vota, a gente não olha os vereadores que a gente vota, pode votar de forma equivocada, acreditando nas bobagens que se fala pelo mundo”, disse Lula.

“Eu, uma vez, falei para o Haddad: ‘Uma das maiores tristezas que eu tive nesse país era a gente ter o Haddad candidato a prefeito, o Chalita (ex-deputado Gabriel Chalita), candidato a vice do Haddad. O povo de São Paulo votou em João Doria. Qual é o critério que induz a pessoa eleger alguém que é uma pessoa que não tem passado, nem presente e certamente não tem futuro político?'”, questionou o petista.

“Quando eu vejo o Brasil votar numa figura como o presidente que nós temos hoje. Não precisava ter votado no Haddad ou votado em mim. Mas votasse  numa outra que tivesse qualificação moral, sentimento de respeito e sem medo de solidariedade, quem se mobilizasse em distribuir livros e não distribuir armas. Falar em amor e não em ódio. Nós temos hoje um estimulador do ódio, da discórdia, uma pessoa que não prega nenhum sentimento de paz e vive enganando muita gente boa da igreja evangélica”, disse o petista.

O encontro tem o objetivo de turbinar a campanha de Haddad e foi organizado com a União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas), membros do projeto observatório De Olho na Quebrada, que tem feito uma busca pelos jovens da comunidade para que tirem o título de eleitor.

Haddad, por sua vez, apontou que muito da experiência de organização social é aprendida na prática dentro da favela. “Eu dou aula de ciência política, uma das coisas que a gente aprende é o significado de democracia, mas tem que vir aqui. Aqui se aprende organização de base social que, a partir de uma construção coletiva, pressiona os governantes”, disse Haddad,

0

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?

Notificações