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TSE tem segurança reforçada para o 2º turno

A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, foi alvo de ataques por e-mails e vídeos que circulam pela internet

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Prédio do Tribunal Superior Eleitoral em Brasília. Vê-se as duas cúpulas brancas em frente ao enorme edifício ondulado de janelas escuras - Metrópoles
1 de 1 Prédio do Tribunal Superior Eleitoral em Brasília. Vê-se as duas cúpulas brancas em frente ao enorme edifício ondulado de janelas escuras - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforçou a proteção de seu prédio sede neste domingo (28/10), dia de votação do segundo turno da eleição presidencial. Quem tenta acessar a área próxima da Corte é impedido por agentes de segurança. A permissão de circulação pelo tribunal é feita mediante uma série de barreiras de credenciamento.

O esquema de segurança é maior que o efetuado no primeiro turno. A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, foi alvo de ataques por e-mails e vídeos que circulam pela internet. Um dos casos registrados na última semana é o do coronel da reserva do Exército Antônio Carlos Alves Correia. Em vídeo, o militar chama a magistrada de “corrupta” e “salafrária”.

Em operação na última sexta (26), a Polícia Federal instalou uma tornozeleira eletrônica no coronel por determinação da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Correia deverá manter distância mínima de 5 quilômetros dos ministros do TSE, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. O coronel da reserva está proibido de portar arma.

O segundo turno da eleição presidencial é marcada pela polarização entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Neste sábado (27), Rosa Weber autorizou as duas chapas a acessarem espaços físicos do tribunal durante o dia de votação. Além disso, representantes dos 35 partidos registrados na Justiça Eleitoral poderão acompanhar a apuração dos votos.

A coligação de Bolsonaro, intitulada “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, pediu ao TSE que pudesse indicar até cinco representantes para acompanhar a totalização de votos, o que foi prontamente atendido pela ministra. A coligação de Haddad poderá indicar a mesma quantidade de pessoas.

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