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PSC deve ter chapa puro-sangue de acordo com Rabello de Castro

Em entrevista ao Metrópoles, ele afirmou esperar que legendas cheguem por motivos programáticos

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Paulo Rabello Entrevista
1 de 1 Paulo Rabello Entrevista - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pré-candidato do PSC à Presidência da República, o economista Paulo Rabello de Castro disse que o PSC pode ter uma chapa puro-sangue na corrida presidencial, mas também não descarta a possibilidade de se coligar.

Ele declarou que gostaria de ter o principal líder de seu partido, o deputado Pastor Everaldo, como vice. No entanto, o partido decidiu encampar a candidatura do pastor ao Senado, no Rio de Janeiro. Diante disso, a opção seria o deputado, também do PSC, Marcondes Gadelha.

Economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rabello de Castro foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no governo Temer. Em pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ele não aparece entre os nomes que têm pelo menos 1% das intenções de voto.

Sobre as coligações, ele reafirmou esperar que algumas legendas se aproximem do PSC pelo projeto apresentado pelo partido para o país. “O país vai poder votar pela primeira vez em um plano. Este pode ser executado politicamente. Agora, o critério tem que ser exclusivamente e rigorosamente programático.

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Governo Temer
Rabello de Castro apontou erros do governo Michel Temer. De acordo com o ex-presidente do BNDES, a nota para o mandato de Temer seria definida com a palavra “incompleto”.

“Eu daria uma nota: ‘incompleto‘. Quando o sujeito não termina direito o curso, mas pode fazer de novo”, pontuou Rabello. O pré-candidato argumentou ser as intenções do emedebista boas, mas, por se tratar de um governo de “corte conservador”, não houve saída para evitar a impopularidade de Temer.

Segundo Rabello, o equívoco da gestão do presidente foi a PEC nº 251/55 do Teto dos Gastos Públicos. “Se gastou muito capital político, foi votada duas vezes na Casa, em dois turnos, quando deveria ter sido feita uma ampla revisão”, criticou.

“Brasil bom”
Durante a entrevista, o pré-candidato ao Planalto afirmou: “O Brasil não pode perder tempo com políticos sem planos”. Para ele, um mandato é o suficiente para desenvolver o crescimento econômico do país. “O Brasil é tão bom que em quatro anos é possível resolver tudo”, concluiu.

Ele destacou os objetivos de sua gestão, caso eleito. “Nós no Brasil precisamos valorizar o que é bom na ‘máquina pública’, pois vamos ter de enxugá-la. Onde o dinheiro está? Nós vamos buscar esse dinheiro”, finalizou o político.

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