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Bolsonaro diz que Haddad quer libertar “o chefe da quadrilha”

Candidato criticou especulações sobre nomes de eventual governo. Temendo desgaste, presidenciável evita compromissos e vai às redes sociais

atualizado

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Dida Sampaio/Estadão
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1 de 1 bolsonaro2-840×560 - Foto: Dida Sampaio/Estadão

Recluso em casa, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, criticou nesta sexta-feira (26/10) a bolsa de apostas de nomes que integrarão um eventual governo em caso de vitória nas urnas. O militar da reserva também mirou o adversário Fernando Haddad (PT) em seus ataques.

A manifestação do presidenciável, feita pelo Twitter, destaca que as eleições somente serão definidas no próximo domingo (28).

O candidato também afirmou que não há definição de futuros ministros além dos três já mencionados – Onix Lorenzoni, para Casa Civil; general Augusto Heleno, no Ministério da Defesa; e Paulo Guedes, para o comando da política econômica.


Em outra manifestação feita por meio da rede social na manhã desta sexta, Bolsonaro dirigiu ataques ao adversário Fernando Haddad (PT). O petista, segundo o presidenciável do PSL, busca se eleger para libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de “chefe da quadrilha”, preso em Curitiba.


Ainda na defensiva, Bolsonaro também disse representar uma ameaça a corruptos e bandidos, que, conforme afirmou o presidenciável, não terão “sossego” caso seja eleito.

Diferença diminui
Na quinta-feira (25/10), o Datafolha divulgou nova rodada de pesquisa de intenções de voto para o segundo turno da disputa pela Presidência da República. De acordo com o levantamento, Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança, com 56% da preferência dos eleitores, quando brancos, nulos e indecisos são desconsiderados. O candidato do PT, Fernando Haddad, registra 44%.

Em relação à sondagem anterior, o presidenciável do PSL caiu três pontos percentuais. A distância entre os concorrentes caiu de 18 para 12 pontos em uma semana. No levantamento passado, Bolsonaro tinha 59% e Haddad, 41%.

Nos votos totais, Bolsonaro tem 48% das intenções de voto e o petista, 38%. Brancos e nulos somam 8%. Outros 6% dos eleitores estão indecisos.

 

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