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“Ela me pediu abraço”: diz mãe de aluna ferida em atividade de química

Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, se feriu durante explosão em atividade de química em colégio de Anápolis (GO). Estado de saúde é grave

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annelise lopes estudante que se queimou em aula de química em anápolis, goiás
1 de 1 annelise lopes estudante que se queimou em aula de química em anápolis, goiás - Foto: Reprodução

Goiânia – Internada em unidade de terapia intensiva (UTI) após ficar ferida durante atividade de química em colégio de Anápolis, a 55 km da capital goiana, uma aluna de 16 anos teve costas, abdômen e rosto queimados por causa da explosão. A informação foi repassada pela mãe dela, que disse ter conversado com a filha antes de a adolescente ser sedada em hospital em Goiânia, para onde foi transferida.

Annelise Lopes Andrade, que está na UTI em estado grave e estável, teve parte do corpo queimado em acidente com experimento que fazia com outros colegas no Colégio Heli Alves, em Anápolis, na terça-feira (30/11). Ela está internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

“Ela me pediu um abraço, não pude dar esse abraço nela, mas ela entendeu e eu falei para ela ficar calma para ela ser medicada”, disse a mãe da aluna, Diolange Lopes Carneiro, em entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás.

O Metrópoles tentou contato com o Hugol para saber a situação da paciente na manhã desta quarta-feira (1º). As ligações não foram atendidas.

Diolange disse que a filha está muito machucada. Segundo ela, boa parte do corpo de Annelise foi queimada no acidente.

“Quando a vi, ela estava com corpo todo queimado. Lá eles me informaram que era 70%, mas chegando aqui [ao hospital] parece que é 60%. Não sei exatamente. As costas [estão] bastante queimadas, rosto, cabelo, parte da barriga. Estava muito queimada”, contou a mãe.

Diolange contou que está confiante na recuperação da filha. “Orando. Pedi para que todos orem. Logo, ela vai estar bem. Eu creio. Ela é uma menina forte, minha parceira, e logo sei que ela vai estar bem”, ressaltou.

Explosão

Coordenador do colégio em que a explosão aconteceu, Marcos Gomes disse que os alunos do 2º ano estão com aulas remotas durante esta semana e pediram para irem à escola para gravar um experimento de física e química.

Segundo ele, os estudantes foram autorizados a usar uma sala para gravação, mas não avisaram que usariam álcool e nenhum professor ou monitor estava acompanhando a situação.

“Eles disseram que iriam gravar uma apresentação, mas não explicaram o que iriam fazer. Eles disseram que colocaram fogo ao álcool, mas que acharam que não tinha pego. Por isso, foram colocar mais [álcool] e houve essa explosão”, detalhou o coordenador.

De acordo com o coordenador, Annelise foi a única que se machucou. Ele disse que funcionários da escola ouviram os gritos e levaram a estudante para o chuveiro até que a chegada dos bombeiros.

Ele explicou ainda que deve consultar o sistema de câmeras de monitoramento da escola para verificar se há imagens do que aconteceu.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou, por meio de nota, que “dá total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha a situação”.

Também de acordo com o comunicado, a coordenação regional “verifica os detalhes dentro da escola, com suporte aos demais adolescentes”.

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