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MEC quer criar grupo interministerial sobre violência em escolas

Após ataque em escola de São Paulo, Ministério da Educação (MEC) pretende envolver pastas como Justiça e Direitos Humanos na discussão

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Estudantes fazem vigília nesta manhã de terça-feira (28), na Escola Estadual Thomazia Montoro-03
1 de 1 Estudantes fazem vigília nesta manhã de terça-feira (28), na Escola Estadual Thomazia Montoro-03 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Educação, Camilo Santana, propôs a criação de um grupo interministerial para discutir questões relacionadas a ataques armados em escolas. A iniciativa vem depois do episódio em que um aluno de 13 anos matou uma professora e atingiu outras quatro pessoas na Escola Estadual Thomázia Montoro, em Vila Sônia, zona oeste de São Paulo.

A informação foi divulgada pela jornalista Andréia Sadi e confirmada pelo Metrópoles.

O grupo será composto, a princípio, também por representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e da Cidadania. A Secretaria Nacional da Juventude, parte da Secretaria-Geral da Presidência, é outra instância que deve compor a iniciativa.

Morte de professora em escola de SP

A professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu em um ataque a faca na manhã desta segunda-feira (27/3), na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo.

Elisabeth estava em frente à mesa onde lecionava, conferindo o celular, quando o aluno a surpreendeu usando uma máscara e a golpeou ao menos dez vezes pelas costas. Segundo pais de estudantes, a professora teria apartado, na última semana, uma briga do adolescente que a matou com outro estudante, e por isso se tornou alvo dele.

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