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Com cortes do MEC, Capes bloqueia mais 2,7 mil bolsas de pesquisa

O presidente da instituição, Anderson Ribeiro Correia, espera que esse seja o último contingenciamento pelo qual a instituição tenha que passar em 2019

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fotografia colorida do Ministério da Educação com o letreiro do órgão em dourado
1 de 1 Fotografia colorida do Ministério da Educação com o letreiro do órgão em dourado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), apresentou as alterações que serão feitas na concessão de bolsas de cursos com nota 3, segundo os critérios da instituição. Foram congeladas 2.724 bolsas, sendo 2.331 de mestrado, 335 de doutorado e 58 de pós-graduação.

Com a mudança, houve uma redução total de 6.198 bolsas no ano de 2019. Esse novo bloqueio representa uma redução de R$ 4 milhões em 2019 e deve chegar a R$ 35 milhões até 2020.

O presidente da instituição, Anderson Ribeiro Correia, afirmou, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (04/06/2019), que espera que esse seja o último “contingenciamento” pelo qual a Capes tenha de passar em 2019. Correia garantiu, no entanto, que nenhum aluno que já está fazendo uso de bolsas do tipo 3 e 4 será atingido.

No mês passado, a Capes já havia anunciado o corte de 3.500 bolsas “ociosas” – depois da repercussão negativa com a comunidade acadêmica e científica, 1,2 mil foram reabertas em cursos com conceitos 6 e 7. Na ocasião, Correia anunciou que um segundo corte poderia ser feito.

“Vamos preservar todos os bolsistas em vigor no Brasil e no exterior, o que apresenta um total de 200 mil bolsistas. Vamos manter também os proveitos relevantes ao país”, completou o presidente da Capes.

Durante conversas com acadêmicos, correia garantiu também que a comunidade prefere um valor maior para as bolsas do que optar pelo aumento no número de ofertas.

Os diretores garantiram que, dentre os programas que a Capes oferece, o Amazônia Legal não sofrerá tanto impacto. “Estaremos congelando 70% das novas bolsas de alguns programas, mas para o Amazônia Legal será 35%”, garantiu a diretora Zena Martins.

O presidente Ribeiro disse ainda que, caso haja uma melhoria na situação financeira da instituição, parte do valor de bolsas poderá ser recuperado.

PrInt
Já o Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) teve alteração no seu prazo de execução, passando de quatro para cinco anos.

O PrInt tem como objetivo incentivar a internacionalização de instituições de pesquisa no Brasil. Ao todo, 36 locais foram selecionados na primeira parte do programa, que teve seu início neste ano.

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