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Eduardo Bolsonaro e Onyx Lorenzoni saem em defesa de Allan dos Santos

Filho do presidente e ministro do Trabalho avaliam que Santos é acusado de “crime de opinião”, mas PF aponta crimes como lavagem de dinheiro

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Allan dos Santos após operação da PF
1 de 1 Allan dos Santos após operação da PF - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Um dia após se tornar pública a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de prisão preventiva do militante bolsonarista Allan dos Santos, o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, usaram as redes sociais para prestar solidariedade a Santos.

Os dois criticaram a ordem de prisão, expedida em 5 de outubro por Moraes a pedido da Polícia Federal, mesmo com posicionamento contrário da Procuradoria Geral da República (PGR).

“A constituição vai a favor do jornalista Allan dos Santos. O art. 5º, LII, prevê que não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião”, escreveu o filho do presidente. Para ele, por estar nos EUA, o caso de Allan terá repercussão internacional e a “comunidade compreenderá com mais clareza o que ocorre no Brasil e quem faz o certo e dorme com a consciência tranquila no travesseiro “.

Já o ministro Onyx afirmou que Allan dos Santos, dono do site Terça Livre, é perseguido por pensar diferente. “Allan dos Santos, um jornalista, defende o que acredita, e pedem prisão porque pensa diferente? Porque é um conservador?”, questionou.

Veja as postagens:

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As acusações que pesam contra Allan dos Santos

Apesar de seus aliados afirmarem que Allan dos Santos é investigado por crime de opinião, na decisão pela ordem de prisão, o ministro Alexandre de Moraes escreveu que “a Polícia Federal apresentou indícios fortes, plausíveis e razoáveis da vinculação do representado Allan Lopes dos Santos à prática de diversos crimes“, incluindo a lavagem de dinheiro.

Moraes afirma que Allan dos Santos é um dos líderes do grupo criminoso responsável por atacar integrantes das instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral, reforçar o discurso de polarização e gerar animosidade na sociedade brasileira.

Santos, segundo o ministro, montou uma “verdadeira estrutura destinada à propagação de ataques” contra o STF, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Senado Federal, com foco voltado contra a CPI da Pandemia.

O ministro aponta que Allan dos Santos é suspeito de cometer crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Moraes afirma que é importante destacar que as “condutas criminosas” de Allan dos Santos têm a intenção de “fazer dinheiro”. Ele diz que, apesar das medidas cautelares impostas anteriormente, como o bloqueio de perfis em redes sociais, o influenciador digital extremista ampliou o protagonismo na organização criminosa da qual faria parte.

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