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SPC: 21% dos brasileiros tiveram crédito negado em novembro

Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC revela ainda que 57% não usaram nenhuma modalidade de crédito no mês

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1 de 1 Dinheiro, Economia, Bolsa de Valores, Real, aumento, Baixa, money, gráficos, divida, pago, bancopoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Dois em cada dez (21%) brasileiros que tentaram fazer uma compra a prazo em novembro de 2019 tiveram o pedido negado pelo credor. Os dados são da pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), publicada nesta sexta-feira (31/01/2020).

Segundo o levantamento, as principais razões da negativa foram o fato de o consumidor estar com o nome inscrito em cadastros de devedores (31%) e a falta de comprovação de renda para realizar a compra (17%).

Há ainda 15% que não conseguiram parcelar por renda insuficiente e outros 15% que haviam excedido o limite de crédito com outras aquisições. Já 19% não souberam a razão do pedido não ter sido atendido.

Crédito
A maioria (57%) dos brasileiros não usou nenhuma modalidade de crédito no mês de novembro, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários ou cartões de crédito. Outros 43% mencionaram ter recorrido, ao menos a uma modalidade no período, número inferior aos 50% observados no mês anterior.

O cartão de crédito (37%) e o crediário (11%) foram as modalidades mais usadas. O cheque especial foi citado por 7% da amostra. Há ainda 6% de consumidores que contrataram empréstimos e 4% entraram em financiamentos.

Conselho
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, aconselha que, a cada compra no cartão, o consumidor avalie o quanto a prestação comprometerá a renda para evitar o risco de atrasos e pagamento de juros.

“Passar as compras no cartão é algo prático, mas é preciso estar atento se o pagamento dessas parcelas não comprometerá a renda e o pagamento de outras despesas. Com a facilidade do parcelamento via cartão, corre-se o risco de exagerar nas compras por impulso ou sem planejamento e ter de arcar com altos juros”, alerta a economista.

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