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Desemprego sobe para 13,3% no 2º trimestre, com queda recorde de ocupados

Mais de 8,9 milhões de pessoas ficaram desempregadas com a pandemia do novo coronavírus, uma baixa de 9,6% em três meses

atualizado

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NILTON FUKUDA/ESTADÃO
DESEMPREGO
1 de 1 DESEMPREGO - Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

O número de pessoas ocupadas no Brasil teve uma queda recorde, de 9,6% no trimestre encerrado em junho, frente ao três meses anteriores. A baixa foi de 8,9 milhões de pessoas desempregadas.

Com isso, a taxa de desocupação subiu para 13,3%, uma alta de 1,1 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre encerrado em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados, que fazem parte da Pnad Contínua, foram divulgados nesta quinta-feira (6/8). São 12,8 milhões de desempregados em meio a uma das piores crises econômicas da história do mundo.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que, mesmo com o cenário de estabilidade entre a população desocupada, a taxa de desemprego subiu por causa da redução da força de trabalho.

“Como a força de trabalho sofreu uma queda recorde de 8,5% em função da redução no número de ocupados, a taxa cresce percentualmente mesmo diante da estabilidade da população desocupada”, explica.

Setores

Todos os grupamentos de atividade analisados pela pesquisa sofreram queda em relação ao número de ocupados, segundo o IBGE.

O comércio foi o setor mais atingido: 2,1 milhões de pessoas perderam vagas no mercado de trabalho, uma redução de 12,3% em relação ao último trimestre.

Já o contingente de ocupados na construção teve uma redução de 16,6%, o que representa menos 1,1 milhão de pessoas trabalhando no setor.

Outra perda considerável foi na categoria de serviços domésticos, em que os ocupados foram reduzidos em 21,1% frente ao trimestre encerrado em março.

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