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CPI: “Sempre à disposição”, diz Queiroga, que deve ser reconvocado

O ministro da Saúde deve ser reconvocado para a CPI da Covid-19 após ser acusado por senadores de omitir informações

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Fábio Vieira/Metrópoles
Ministroc da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo Queiroga, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação, Fábio Faria, falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com empresários
1 de 1 Ministroc da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo Queiroga, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação, Fábio Faria, falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com empresários - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (13/5) que estará “sempre à disposição” da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Há dois dias, o senador Humberto Costa (PT-PE) anunciou um requerimento para que o ministro seja reconvocado para depor.

O pedido é assinado também pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), suplente na comissão. Na opinião dos dois, Queiroga não respondeu muitas das perguntas feitas pela CPI.

Em tom leve, o ministro se pronunciou sobre isso nesta tarde. “Já estive lá, já prestei esclarecimentos que cabiam a mim e estarei sempre à disposição, não só da CPI, mas do Congresso Nacional como um todo. Essa é a função dos homens públicos”, afirmou a jornalistas. “Me preocupo com a CTI (terapia intensiva). A CPI é um problema do parlamento.”

De acordo com os senadores, as justificativas do ministro não foram suficientes em seu depoimento e será necessário o retorno, principalmente pela omissão de muitas informações. “Ele (Queiroga) disse que não havia mais protocolo de cloroquina no SUS. No entanto, a orientação do Ministério da Saúde continua ser fazer o tratamento precoce para Covid”, exemplificou Humberto Costa (PT-PE), na abertura da CPI nesta terça-feira (11/5).

Paulo Guedes

Queiroga foi ao encontro do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (13/5), para tratar dos impactos da pandemia sobre as doenças cardiovasculares e sobre a “necessidade de preparar o sistema de saúde para enfrentar os problemas pós-Covid”.

“O presidente Bolsonaro me deu uma determinação pessoal de, na Saúde, trabalhar de maneira integrada com os demais ministérios. E o Ministério da Economia, pelas razões que vocês já sabem, é muito importante. Além disso, é liderado por um homem que tem um currículo invejável”, afirmou.

Queiroga também explicou que estuda uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) para buscar ainda mais soluções para a condução da pandemia.

Além disso, há programas de políticas públicas já encaminhados. “Queremos uma assistência aos pacientes de Covid-19, que vai desde a promoção de saúde até a assistência de alta complexidade”, disse, sem, contudo, fornecer informações sobre medidas concretas.

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