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Auxílio: governo vai investigar 1,3 milhão de CPFs por suspeita de fraude

As contas na Caixa Econômica serão bloqueadas até que seja feita uma verificação detalhada da situação

atualizado

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O Ministério da Cidadania enviou à Caixa Econômica uma relação de 1,3 milhão de CPFs por suspeita de fraude no recebimento do auxílio emergencial de R$ 600. Com isso, as contas serão bloqueadas até que seja feita uma verificação detalhada.

“Não é possível afirmar que esses CPFs sejam considerados cancelados ou inelegíveis para receber o benefício. Qualquer indício de ilegalidade, em especial na ótica criminal, é imediatamente informado à Polícia Federal e os pagamentos são suspensos”, informou a pasta.

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A informação repassada à Caixa faz parte de um acordo firmado entre o ministério e a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) com o objetivo de controlar o pagamento do auxílio emergencial.

De acordo com a pasta, até agora, o governo já recuperou R$ 83,6 milhões pagos a beneficiários que não tinham direito ao auxílio.

Nessa terça-feira (21/7), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou que suspendeu “centenas de milhares de contas” do aplicativo Caixa Tem. Segundo ele, cerca de 5% do total de beneficiários foram bloqueados pelo banco, o que equivale a 3,1 milhões de pessoas.

A medida foi tomada contra a ação de supostos hackers que teriam roubado o dinheiro do auxílio emergencial de R$ 600 pelo aplicativo da Caixa Econômica. A brecha, segundo Guimarães, teria sido aberta pois o banco autorizou que um mesmo celular fizesse mais de um cadastro.

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