Desemprego cresce e bate recorde: 13,5 milhões de pessoas

Taxa de desocupação ficou em 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro e é a maior desde 2012

Estadão Conteúdo
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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. O dado consta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (31/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior registrada desde 2012.

Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 10,2%. No trimestre encerrado em janeiro de 2017, o resultado ficou em 12,6%.

Em um ano, o país perdeu 1,78 milhão de postos de trabalho, sendo 1,13 milhão com carteira assinada. No mesmo período, a população desempregada aumentou em 3,17 milhões e a população inativa cresceu em 730 mil pessoas.

O comércio cortou 193 mil vagas, a indústria teve queda de 511 mil postos de trabalho e a agricultura demitiu 702 mil empregados em um ano. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.068 no trimestre até fevereiro. O resultado representa estabilidade em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 180,2 bilhões no trimestre até fevereiro, estável ante igual período do ano anterior.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A pesquisa substituiu a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produzia informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

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