A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul entrou com uma ação civil pública coletiva contra o Carrefour e a empresa de segurança Vector em decorrência da morte de João Alberto Silveira Freitas, que foi espancado em uma unidade da rede de supermercados em Porto Alegre na quinta-feira (19/11).
A ação pede uma indenização de R$ 200 milhões pelos danos morais coletivos e sociais. O valor, ao fim do processo, deverá ser destinado a fundos de combate a discriminação, defesa do consumidor e causas semelhantes.
A Defensoria também pede a interdição da unidade por cinco dias para diminuir os riscos de “possíveis atos hostis” que podem ocorrer nas manifestações.
Além disso, solicita que a rede Carrefour crie em Porto Alegre, em 10 dias, um plano de combate ao racismo e tratamento discriminatório voltado para funcionários. E, no mesmo sentido, que elabore campanhas de conscientização em redes sociais e mídia em geral.
A instituição pede ainda que os réus custeiem o aparelhamento material da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI), anunciada recentemente pelo governo do estado. Também exige que os mesmos paguem os gastos utilizados pela Brigada Militar nas ações que foram realizadas para fazer a segurança nos locais onde ocorreram manifestações.

JEFFERSON BERNARDES/ESTADÃO CONTEÚDO

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