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Covid: Carnaval de rua do RJ depende do aumento de casos e internações

Prefeito Eduardo Paes se reunirá com associações, ligas dos blocos e patrocinadores nesta terça-feira (4/1) para discutir sobre o Carnaval

atualizado

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Riotur/Divulgação
Bloco da Preta Riotur
1 de 1 Bloco da Preta Riotur - Foto: Riotur/Divulgação

Rio de Janeiro – A realização do Carnaval de rua do Rio de Janeiro ainda é incerta, ainda mais com a confirmação de dois casos da variante Ômicron e o aumento do número de infectados pela Covid-19 na cidade.

Uma reunião entre o prefeito Eduardo Paes, as associações, ligas de blocos e patrocinadores vai acontecer na tarde desta terça-feira (4/1). Mas a decisão final não deve ser tomada, porque vai depender dos dados epidemiológicos da doença. 

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De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Soranz, tudo vai depender se o número de casos de Covid irá continuar crescendo, assim como o aumento das internações e casos graves de coronavírus.

“O carnaval é uma festa muito importante para a cidade, mas o panorama de número de casos vem aumentando. Esse aumento certamente muda o cenário epidemiológico e deixa cada vez mais difícil que tenhamos carnaval como antes”, diz o secretário, em entrevista coletiva na manhã desta terça.

Controle é difícil

Soranz deixou claro que tudo será analisado ao longo dos próximos dias. No entanto, o secretário sabe que um controle das pessoas em blocos de rua é muito difícil, o que torna ainda mais complicado a realização do evento. 

“Cada vez mais difícil ter blocos de rua. Vamos continuar avaliando. Todos esses números serão colocados na mesa ao longo dos próximos dias para que a gente tome uma decisão com segurança”, afirmou o secretário.

Para que o carnaval de rua aconteça de forma segura, a cidade precisa ter o maior número de indicadores entre os cinco possíveis. Hoje, o município tem apenas dois, o que seria inviável.

Na segunda-feira (3/1), a Secretaria Municipal de Saúde afirma que há transmissão comunitária da nova variante do vírus. Nos últimos dias, a taxa de positividade subiu de 0,9% para 9,6%.

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