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Covid: à OMS, Queiroga diz que Brasil adota medidas não farmacológicas

Ministro da Saúde discursou na Assembleia Mundial da Saúde, nesta segunda-feira (24/5), e citou dados equivocados sobre vacinação

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
1 de 1 Marcelo Queiroga, ministro da Saúde - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em discurso na abertura da 74ª Assembleia Mundial da Saúde, nesta segunda-feira (24/5), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil atua com uma “firme recomendação de medidas não farmacológicas” contra a Covid-19.

Medidas não farmacológicas incluem, além do uso de máscaras de proteção facial, a prática do distanciamento social e a higienização das mãos para evitar a disseminação do coronavírus.

A declaração, proferida no evento da Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorreu um dia após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participar de ato pró-governo, no Rio de Janeiro, marcado por aglomerações e manifestantes sem máscaras. O próprio mandatário do República não usou o acessório de proteção facial.

O evento da OMS contou com a participação de diversos líderes mundiais. Os discursos das autoridades foram gravados previamente e transmitidos durante a cerimônia.

“No Brasil, investimos recursos financeiros e humanos na promoção da saúde e na retomada da economia. A isso, somamos nossa firme recomendação de medidas não farmacológicas para toda a população”, disse Queiroga.

O titular do Ministério da Saúde também ressaltou que o Brasil tem capacidade para imunizar toda a população de “forma célere”, mas que precisa de mais vacinas para cumprir o objetivo.

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Dados

Queiroga também afirmou, no discurso, que o país já imunizou mais de 55 milhões de pessoas. De acordo com dados do próprio Ministério da Saúde, no entanto, o número citado pelo titular da pasta equivale à quantidade de doses aplicadas — e não ao quantitativo de brasileiros com o esquema vacinal completo.

Segundo o ministério, o país aplicou 57,7 milhões de doses. O total corresponde à soma da primeira e da segunda aplicação do imunizante.

A pasta federal contabiliza que 39,2 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e apenas 18,5 milhões de pessoas foram vacinadas com a segunda etapa do imunizante.

“Até o momento, o SUS já distribuiu mais de 90 milhões de vacinas e imunizou mais de 55 milhões de pessoas,  dentre as quais mais de 80% de indígenas”, disse Queiroga, citando o dado equivocado.

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