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Covid-19: 11 estados têm queda e 8 estão em alta na média diária de mortes

Santa Catarina é, atualmente, a região mais preocupante. Os catarinenses contabilizaram um crescimento de mais de 55% de óbitos

atualizado

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1 de 1 máscara_coronavírus - Foto: Arte/Metrópoles

Apesar de o Brasil ter alcançado, nesse último sábado (8/8), a marca de mais de 100 mil mortes por complicações da Covid-19 e 3 milhões de pessoas infectadas com a doença, os números têm sido diferentes em cada uma das 27 unidades da Federação.

De acordo com os valores do Ministério da Saúde, divulgados nessa segunda-feira (10/8) e analisados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, oito estados brasileiros vivem uma alta na média móvel de novas mortes em comparação aos 14 dias imediatamente anteriores. Isso significa um aumento de mais de 15% nos valores.

Santa Catarina é, atualmente, a região mais preocupante. Os catarinenses contabilizaram um crescimento de mais de 55% de óbitos. Há duas semanas, 31 pessoas morriam a cada 24 horas. O ritmo cresceu, passando para 49. Além do estado do sul do país, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Tocantins, São Paulo, Amazonas e Bahia apresentaram alta.

Na contramão, estão outras 11 unidades da Federação, principalmente as da região Norte e Nordeste. É o caso de Rondônia, que superou queda de 50%. Paraíba, Alagoas, Roraima, Acre, Sergipe e Ceará também viram os números caírem mais de 15%.

Veja gráfico:

Os oito estados restantes — como Goiás e o Distrito Federal — vivem um período de estabilidade, o famoso “platô”, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significadamente.

Mudanças

Há 7 dias, a realidade dos alguns estados era diferente. Minas Gerais, Amazonas, São Paulo e Bahia estavam em queda nos números, que voltaram a subir. A situação do Paraná, de Goiás e do Acre melhorou, no entanto. As duas primeiras regiões enfrentavam alta na média diária de óbitos e, agora, enfrentam estabilização. Acre vive queda na taxa.

OMS alerta para platô no Brasil

A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a demonstrar preocupação com a situação da epidemia do novo coronavírus no Brasil. Na manhã desta segunda-feira (10/8), em entrevista coletiva, o diretor de emergências da entidade, Michael Ryan, afirmou que o país “está sustentando um nível muito alto de epidemia. A curva achatou um pouco, mas não está diminuindo”, disse.

Ryan destacou que o grande número de casos está relacionado à transmissão comunitária contínua e avaliou que a curva de casos se estabilizou em um patamar muito alto. “Mesmo que o número de casos esteja crescendo na casa dos 10% por semana, quando você olha para os números de base, isso é muito”.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos finais de semana, por exemplo, é comum perceber uma redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total dos óbitos dos sete dias anteriores.

 

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