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Corregedoria da PM do Rio vai ouvir família sobre morte de Kathlen

Representantes da Polícia Militar foram até a Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, onde parentes prestaram depoimento

atualizado

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Policiais da corregedoria da PMRJ chegam na Delegacia de Homicídios.
1 de 1 Policiais da corregedoria da PMRJ chegam na Delegacia de Homicídios. - Foto: null

Rio de Janeiro – Parentes da designer Kathlen Abreu, de 24 anos, grávida de 4 meses e morta por uma bala de fuzil no tórax em tiroteio na zona norte carioca, foram chamados para prestar depoimento na corregedoria da Polícia Militar do Rio na manhã desta sexta-feira (11/6).

Dois agentes da Corregedoria compareceram na Delegacia de Homicídios da Capital e conversaram com advogados da família, entre eles, um representante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro.

Como o Metrópoles antecipou, o Ministério Público que atua junto à Auditoria da Justiça Militar abriu investigação independente da Delegacia de Homicídios para apurar crimes militares, como fraude processual.

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Por volta das 10h nesta manhã, a família de Kathlen chegou para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, na zona oeste da cidade.

Os parentes entraram em silêncio. Entre eles estava Sayonara Fátima, a avó, que estava ao lado de Kathlen no momento da ação policial na comunidade do Lins de Vasconcelos, na terça-feira (8/6).

Ela presenciou o momento em que a neta foi baleada numa suposta troca de tiros entre policiais militares e bandidos da região.

A mãe, Jaqueline Oliveira, o pai, Luciano Gonçalves, e o namorado, Marcelo Ramos também estão na delegacia para testemunhar sobre o caso.

Tiros de fuzil

Nove dos 12 policiais que participaram da operação foram ouvidos pela equipe de investigação.

A polícia apreendeu 12 fuzis e nove pistolas dos policiais que participaram da ação para saber se o tiro partiu de uma das armas.

Em depoimento na delegacia, o cabo Marcos Felipe da Silva Salviano admitiu ter disparado cinco vezes com o fuzil. Ele afirmou ainda que o cabo Friad atirou outras duas vezes também com um fuzil.

Integrante da Unidade de Polícia Pacificadora, Salviano alegou que atirou porque viu quatro criminosos armados – um deles estaria com um fuzil, na versão do policial.

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