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CNM repudia declarações de Bolsonaro sobre passaporte da vacina

Cerca de 10% dos das idades brasileiras adotaram a medida, e a Confederação Nacional de Municípios apoia e incentiva a adoção do passaporte

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Comprovante de vacinação no Rio de Janeiro
1 de 1 Comprovante de vacinação no Rio de Janeiro - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou nota de repúdio, nesta sexta-feira (1º/10),  à fala do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em afirmar que ” se depender do governo, não teremos passaporte da Covid“.

Para a CNM, “o preço que o país vem pagando pelas falas e ações do chefe do Poder Executivo federal é imensurável, e atinge toda a população brasileira, das mais diversas formas possíveis”.

“Na contramão do governo federal, os municípios vêm realizando diversas ações de conscientização da população sobre a importância da vacinação e de medidas não-farmacológicas para vencer a pandemia e, consequentemente, possibilitar o mais rapidamente possível a retomada do desenvolvimento social e econômico do país. Pesquisas da CNM mostram que o uso de máscara em ambientes públicos é obrigatório em 96% dos municípios”, ressalta a nota.

A confederação diz ainda que prefeitos e prefeitas têm adotado o passaporte da vacinação como medida sanitária.

A CNM aponta que diante de 600 mil mortos e milhares de famílias impactadas, “não há espaço para polemizar novamente uma medida de saúde pública adotada não apenas no Brasil como em muitos outros países”.

Vacinação

Em Maringá, no Paraná, Bolsonaro também afirmou que “não podemos admitir algumas medidas restritivas. Liberdade a cima de tudo. Não podemos admitir que protótipos de ditadores, em nome da saúde, tirem a liberdade de vocês”.

Em resposta, a confederação disse que o cidadão tem a liberdade de não se vacinar. “Isso não significa que não se traga a ele consequências dessa decisão, pois se trata de uma questão de saúde pública coletiva”.

“É dever do Estado garantir a saúde a partir da formulação e da execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos”, ressalta a CNM.

Cerca de 10% dos municípios brasileiros já adotaram o passaporte da vacina e a Confederação Nacional de Municípios apoia e incentiva a adoção da medida.

“É preciso de uma vez por todas vencer a pandemia e a falta de responsabilidade daquele que deveria liderar a nação nesse caminho”, finaliza a nota.

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