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CNI: presença de mulheres em cargos de liderança subiu para 39,1%

Segundo estudo da CNI, a participação de mulheres em cargos de liderança passou de 35,7%, em 2013, para 39,1%, em 2023

atualizado

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Mulheres – industria de automóveis
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Segundo estudo “Mulheres no Mercado de Trabalho”, lançado nesta terça-feira (5/3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a participação de mulheres em cargos de liderança subiu, entre 2013 e 2023, de 35,7% para 39,1%.

Nesse período, houve um aumento da paridade salarial em 6,7 pontos — saindo de 72 em 2013, para 78,7, em 2023. O estudo mensurou a paridade de gênero em uma escala padronizada de 0 a 100, de modo que quanto mais próximo de 100, maior a equidade entre mulheres e homens.

“As diferenças entre gêneros têm reduzido ao longo da última década, mesmo que a passos lentos. Nos últimos anos, houve uma aceleração do crescimento da paridade salarial entre mulheres e homens. Mas precisamos continuar avançando e rápido. É urgente ampliar o debate e implementar medidas concretas para chegarmos a um cenário de equidade plena no mercado de trabalho brasileiro”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

A pesquisa ainda mostrou que seis em cada 10 empresas do setor industrial contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero.

Para aferir esses resultados, foram consultados mil executivos – 500 de indústrias de pequeno porte e 500 de indústrias médias e grandes.

O levantamento da CNI também apontou que, entre os instrumentos mais usados pelas empresas para diminuir a desigualdade entre homens e mulheres na indústria, os mais mencionados são:

  • política de paridade salarial (77%);
  • política que proíbe discriminação em função de gênero (70%);
  • programas de qualificação de mulheres (56%) e de liderança para estimular a ocupação de cargos de chefia por mulheres (42%); e
  • licença maternidade ampliada por iniciativa da empresa para seis meses (38%).

O presidente da CNI lembra que a indústria já tem adotado medidas para promover a equidade nas empresas do setor. Ele cita medidas de apoio ao retorno da mulher após a licença-maternidade, programas de qualificação profissional de mulheres e políticas de incentivo à diversidade.

“Temos mais do que um desafio. É o começo de um esforço para saldarmos uma dívida histórica, para que a igualdade se transponha do papel para a realidade das empresas”, afirma Alban.

Fórum da Mulher Empresária

A CNI criou o Fórum Industrial da Mulher Empresária, que teve o primeiro encontro de 2024 nesta terça-feira, em Brasília. O colegiado é um órgão consultivo da diretoria da CNI que tem, entre os principais temas, a recomendação
de diretrizes para ampliar a representatividade de mulheres na estrutura do Sistema Indústria e o estabelecimento de uma rede de colaboração para expandir oportunidades para as indústrias lideradas por mulheres.

O Fórum é presidido pela diretora-executiva do Grupo Bandeirantes, Mônica Monteiro, e conta com 28 conselheiras – representantes de empresas brasileiras, Federações de indústrias e associações do setor. O colegiado também trabalha de forma articulada com os conselhos temáticos da CNI, com a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e com o Fórum Nacional da Indústria.

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