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CNI pede mais “agressividade” ao Copom para reduzir a taxa Selic

O Copom, do Banco Central, reduziu a taxa Selic de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano. A decisão é desta quarta-feira (31/1)

atualizado

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Dinheiro bancos
1 de 1 Dinheiro bancos - Foto: Priscila Zambotto/GettyImages

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, avaliou como conservadora a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, em reduzir a taxa Selic de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano.

“É necessário e desejável maior agressividade do Copom para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas, e consumidores”, destacou Alban. “Sem essa mudança urgente de postura, seguiremos penalizando não só a economia brasileira, mas, principalmente os brasileiros, com menos emprego e renda.”

O Copom informou, por meio de um comunicado, que a queda de 0,5 ponto percentual deve persistir nas próximas reuniões como uma forma de “manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

A CNI, por outro lado, pontua que a inflação tem demonstrado um comportamento favorável e um exemplo seria o indica do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que encerrou 2023 em 4,6%.

A Selic é a taxa básica de juros e o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Ela interfere em todas as demais taxas de juros que são aplicadas no comércio do país, como os empréstimos, financiamentos ou aplicações financeiras.

A análise da Confederação Nacional da Indústria é que a taxa alta da Selic prejudica a economia do Brasil.

Inflação

O Copom destaca que o ambiente externo está “volátil”, o que tem influenciado as decisões em torno da taxa Selic. “O Comitê avalia que a conjuntura, em particular devido ao cenário internacional, segue incerta e exige cautela na condução da política monetária”, aponta.

O Federal Reserve (Fed), ligado ao banco central dos Estados Unidos, manteve os juros do país em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, mas informou que é possível uma redução caso a inflação tenha uma queda.

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