O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou nesta quarta-feira (27/10) carta de intenção de uma parceria entre o país e a Universidade de Oxford. O Brasil vai receber a primeira unidade de pesquisa da prestigiada universidade britânica nas Américas.
O acordo foi assinado em cerimônia no Museu de História Natural da instituição, na Inglaterra. A previsão dada pelo ministério é que a estrutura seja montada até o próximo ano. Entre os candidatos para receber as instalações, está o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio de Janeiro.
A unidade brasileira terá cursos de mestrado e PHD, com foco na área da saúde global (doenças infecciosas, pesquisas clínicas e desenvolvimento de imunizantes): “O centro ainda terá atividades focadas no desenvolvimento clínico de novas medicamentos e vacinas”, disse o governo federal.
Produção de IFA
A vacinação contra Covid-19 já havia estabelecido uma parceria entre Brasil e Oxford, com o imunizante Oxford/AstraZeneca. Na última sexta-feira (22/10), a Fiocruz enviou dois lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional para verificação de laboratórios nos Estados Unidos.
A produção do IFA nacional teve início em 21 de julho deste ano. Até o final de 2021, Bio-Manguinhos/Fiocruz prevê dispor, dentre lotes de IFA produzidos e em processo, o equivalente a mais de 30 milhões de doses.