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Chuvas no RS fazem agro na região ter prejuízo acima de R$ 423 milhões

Levantamento é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Setor é o mais atingido pela tragédia das chuvas

atualizado

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Força Aérea Brasileira
Áreas alagadas no Rio Grande do Sul após chuvas intensas. 8,3 mil pessoas deixaram suas casas em 76 municípios da região do RS 1- Metrópoles
1 de 1 Áreas alagadas no Rio Grande do Sul após chuvas intensas. 8,3 mil pessoas deixaram suas casas em 76 municípios da região do RS 1- Metrópoles - Foto: Força Aérea Brasileira

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o setor agropecuário é o mais afetado pelas chuvas e enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul. Dados apurados pela entidade, apontam que os danos financeiros ao setor ultrapassam R$ 423,8 milhões.

Segundo nota da CNM, “os danos serão infinitamente superiores aos já apontados”.

“A maioria dos municípios afetados ainda enfrenta situação extrema e atua no resgate às vítimas, com ações de socorro e acolhimento. Milhares de pessoas ainda estão ilhadas, aguardando resgate em cima de telhados e árvores, e outras milhares desabrigadas”, diz o documento.

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Prejuízos

Nos cálculos da entidade, já são R$ 559,8 milhões em prejuízos no estado em geral, considerando também outros segmentos e o setor público. O número, no entanto, pode ser bem maior. Os valores são referentes a apenas 19 municípios que repassaram informações à confederação.

Porém, até o momento, 170 cidades decretaram situação de calamidade na Defesa Civil nacional. Mais de 340 municípios foram afetados, de acordo com a Defesa Civil gaúcha.

Repasse de recursos após as chuvas

A confederação criticou a falta de repasse de recursos do governo federal para o atendimento ao estado no desastre do ano passado, causado pela passagem de um ciclone extratropical.

“O ciclone levou à morte de 51 pessoas e causou mais de R$ 3 bilhões em prejuízos financeiros. Desse total, o governo federal prometeu o montante de R$ 741 milhões, mas repassou apenas R$ 81 milhões, o que representa 11% em relação ao prometido, sendo que parte desse recurso ainda se refere a repasses indiretos”, diz a nota.

E continua: “As ações de resposta durante o desastre e as ações de recuperação de um Município após o desastre requer apoio federal imediato e que atenda às demandas da população”, completa o texto.

Segundo a CNM, o valor repassado não seria suficiente para recuperar os danos causados apenas ao município de Muçum, no Vale do Taquari, em relação ao desastre de 2023.

Em 2023, os desastres climáticos afetaram 37,3 milhões de pessoas em todo Brasil, com 258 mortos, 126.345 desabrigados e 717.934 desalojados, segundo a CNM. Os prejuízos financeiros chegaram a R$ 105,4 bilhões em todo o país.

A lista dos setores afetados também é liderada pela agropecuária, com R$ 53,6 bilhões de danos na agricultura e R$ 15,3 bilhões de perdas na pecuária.

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