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Centrais elaboram documento contra alterações nas leis trabalhistas

Os sindicalistas são contrários, sobretudo, ao aumento da idade mínima para aposentadoria e ao avanço da lei de terceirização

atualizado

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Camila Domingues/Palácio Piratini
Carteira de trabalho, desemprego
1 de 1 Carteira de trabalho, desemprego - Foto: Camila Domingues/Palácio Piratini

As principais centrais sindicais se reuniram na manhã desta terça-feira (26/7), em São Paulo, e aprovaram um documento contrário às propostas do governo do presidente em exercício, Michel Temer, para alterar direitos trabalhistas.

Os sindicalistas são contrários, sobretudo, ao aumento da idade mínima para aposentadoria e ao avanço da lei de terceirização. O encontro também discutiu formas para aumentar a criação de empregos e contou com a participação dos presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

“A nossa unidade surgiu pela necessidade de criação de empregos. Nós também fechamos unidade para que não se altere os direitos dos trabalhadores”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Podemos chegar inclusive à greve se o governo retirar direitos”, diz.

A unidade das centrais sindicais também marca uma mudança na postura adotada pelos sindicalistas com relação ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. Ao longo do processo, a CUT se posicionou de forma contrária ao impeachment, enquanto o deputado Paulinho da Força, parlamentar do Solidariedade e presidente da Força Sindical, foi um dos principais articuladores na Câmara dos Deputados para o afastamento de Dilma. “Não tem decepção com esse governo (Temer). Acreditamos que ele vai recuperar a economia, mas achamos que isso está demorando”, diz Paulinho.

“Na questão da Previdência, eu acho que é possível chegar a um acordo que resolva o problema do déficit sem alterar o direito daqueles que estão no mercado de trabalho. E na questão trabalhista não é hora do governo discutir esse assunto. Se o governo insistir nisso, ele vai ter problemas pela frente”, afirma. Além das questão trabalhistas e previdenciárias, os sindicalistas pediram a redução da taxa de juros e da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem diminuição de salário.

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