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Cappelli chama invasores treinados de “verdadeira organização criminosa”

Interventor da Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli apontou preparo de extremistas que participaram de invasão no DF

atualizado

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Wey Alves/Especial Metrópoles
Ricardo Cappelli, interventor federal na segurança do Distrito Federal, dá coletiva de imprensa junto à autoridades e chefes de segurança do DF sobre manifestação bolsonarista programada para hoje. Ele aparece sentado, de lado, segurando microfone na mesa - Metrópoles
1 de 1 Ricardo Cappelli, interventor federal na segurança do Distrito Federal, dá coletiva de imprensa junto à autoridades e chefes de segurança do DF sobre manifestação bolsonarista programada para hoje. Ele aparece sentado, de lado, segurando microfone na mesa - Metrópoles - Foto: Wey Alves/Especial Metrópoles

O interventor da Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, se pronunciou neste domingo (15/1), nas redes sociais, sobre o preparo notado de alguns bolsonaristas que estavam entre os invasores das sedes dos Três Poderes nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi nomeado pelo titular da pasta, Flávio Dino, para liderar a retirada dos vândalos.

“Muitos heróis evitaram o pior. PMs feridos em combate afirmam que ‘enfrentaram profissionais’. Financiamento empresarial? Golpistas treinados no campo de batalha?”, questionou Cappelli pelas redes sociais. “Uma verdadeira organização criminosa. A noite do dia 8 ainda não acabou. Vamos até o final.”

Ação criminosa

Os invasores entraram no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF). Quebraram vidraças e móveis, destruíram obras de arte, tentaram incendiar os ambientes, roubaram itens de grande valor, entraram em confronto com as forças de segurança e agrediram jornalistas que cobriam os atos.

Em entrevista ao programa dominical Fantástico exibido neste domingo, Ricardo Cappelli contou detalhes sobre as medidas que precisou tomar para retirar os extremistas da Esplanada dos Ministérios. “Reuni o comando, pedi o levantamento das tropas disponíveis, determinei que fossem todas as disponíveis e que estavam na reserva mobilizadas para o campo e convidei, determinei que todos os comandantes fossem comigo para o campo. O que eu encontrei lá foi um comando atordoado”, detalhou.

“Agora é a hora de separar o joio do trigo. Os que falaram, os que foram omissos, os que foram cúmplices e aqueles que honram a Polícia Militar do Distrito Federal”, ressaltou o interventor.

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