Assassino da mãe de ganhador do Grammy passará por exame de sanidade
Segundo TJGO, processo foi suspenso até a conclusão da perícia. Idosa foi morta a pauladas na igreja onde era pastora, em Goiânia
atualizado
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Goiânia – De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o jovem Matheus Macaubas Lima Santos, de 22 anos, deve passar por exame de insanidade mental. Ele foi indiciado pela morte da pastora Odete Rosalina Machado da Costa, 79, mãe do cantor gospel e ganhador do Grammy Latino Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa de 2019, Delino Marçal.
A idosa foi assassinada com golpes de barra de ferro na porta de uma igreja na capital goiana. O crime aconteceu no dia 14 de janeiro, no Residencial Kátia, quando o rapaz, em provável surto, invadiu a igreja onde a pastora estava, acompanhada de um fiel, e atacou a dupla. Matheus está preso desde o dia do assassinato e teve a prisão convertida em preventiva.
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Pastora Odete Rosalino ao lado do filho, o cantor gospel Delino Marçal Reprodução/Instagram
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Velório acontece em templo da Assembleia de Deus Vinicius Schmidt/Metrópoles
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Velório da pastora Odete em Goiânia Vinicius Schmidt/Metrópoles
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Coroas de flores em homenagem à pastora Odete, assassinada em Goiânia Vinicius Schmidt/Metrópoles
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Muita emoção no velório da pastora Odete Vinicius Schmidt/Metrópoles
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Filho de pastora assassinada em Goiânia Vinicius Schmidt/Metrópoles
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Cantor gospel Delino Marçal no velório da mãe Vinicius Schmidt/Metrópoles
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Jovem saiu correndo pelado depois de matar pastora Reprodução
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Morte de pastora gerou comoção Material cedido ao Metrópoles
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Sinal de destruição após morte de pastora em Goiânia Material cedido ao Metrópoles
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Fiéis entraram em luta corporal com suspeito Material cedido ao Metrópoles
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Matheus Macaúbas, de 22 anos, teria matado pastora durante surto Reprodução
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Pastora Odete Rosalina, assassinada na porta da igreja em Goiânia Reprodução/redes sociais
Delino Marçal e mãe dele, Odete Rosalina, pastora assassinada com golpes de ferro em Goiânia, Goiás
Delino Marçal e a mãe dele, Odete Rosalina, pastora assassinada com golpes de ferro em Goiânia, Goiás Reprodução: Instagram
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Pastora Odete Rosalina foi morta a pancadas e golpes de barra de ferro Vinícius Schmidt/Metrópoles
Conforme o Tribunal, a ação penal contra Matheus foi suspensa no último dia 18, por decisão do juiz Antônio Fernandes de Oliveira. Na determinação, o magistrado aponta a paralisação do processo “considerando a instauração do incidente de insanidade mental”. Os exames ainda não tiveram a data informada.
A suspensão da ação penal aconteceu no dia 18 de fevereiro, por uma decisão do juiz Antônio Fernandes de Oliveira. No documento, o magistrado determinou a paralisação do processo “considerando a instauração do incidente de insanidade mental”. A assessoria do TJ disse que não sabe informar quando esses exames devem acontecer.
Morte brutal
Matheus matou a idosa com golpes de barra de ferro na Igreja Assembleia de Deus, onde Odete pastoreava. O ataque aconteceu durante a madrugada, por volta das 5h, quando o rapaz invadiu o local e agrediu a pastora e um fiel, que faziam uma oração. Em aparente surto, o jovem estava nu no momento em que cometeu o crime e andou cerca de 7 km até chegar ao local.
Segundo o delegado responsável pelo caso, André Veloso, o rapaz havia passado o dia anterior ao crime fora de casa, chegou tarde na residência e foi dormir. Durante a madrugada, por volta das 2 horas, ele acordou e teria tentado matar a esposa e enteada, com quem moram.
“Ele estava procurando uma faca pela casa. A mulher sabia que ele estava ruim, deve ter percebido que ele tinha chegado alterado, e escondeu as facas”, contou o delegado ao Metrópoles.
O tio da esposa de Matheus, que mora no mesmo lote, conseguiu retirar o jovem da casa. O rapaz então teria saído pela rua correndo apenas de bermuda.
Laudo psiquiátrico
Dias após o crime, Veloso informou que o laudo psiquiátrico de Matheus deverá ser anexado ao inquérito na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). O objetivo é saber se o crime foi cometido em um contexto de consumo de drogas ou de surto psicótico (ou os dois).
Após ser preso, horas depois do assassinato, Macaubas não quis passar seus dados pessoais, não respondeu a nenhuma pergunta do interrogatório e até se negou a vestir roupas, quando chegou para fazer exame no Instituto Médico -Legal (IML).
O jovem vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, além de lesão corporal e desacato contra os militares.
