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Após prisão, filha de Roberto Jefferson ganha cargo na liderança do PTB na Alesp

Cristiane Brasil foi convidada por Douglas Garcia, líder do PTB na Assembleia paulista, para reorganizar o partido no estado

atualizado

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Cristiane Brasil, ex-deputada e nova assistente parlamentar do PTB em São Paulo
1 de 1 Cristiane Brasil, ex-deputada e nova assistente parlamentar do PTB em São Paulo - Foto: null

A ex-deputada federal pelo Rio de Janeiro Cristiane Brasil (PTB) assumirá nesta quinta-feira (21/1) o cargo de assistente parlamentar na liderança do PTB na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Ela foi presa em setembro do ano passado acusada de desviar verba pública no Rio de Janeiro.

Brasil, que é filha de Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, será responsável pela reorganização do partido, como disse ao Metrópoles. Ela se mudou para São Paulo no início deste ano. A conservadora foi convidada por Douglas Garcia, deputado estadual e líder da legenda, que é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news.

“Vou ajudar o líder [Douglas] e o presidente atual [do PTB de São Paulo], Chico Galindo, ex-prefeito de Cuiabá, a organizar o partido e a fazer um trabalho de atendimento que eu fazia muito em Brasília. Vou atender prefeitos, vereadores, só que agora sem ser parlamentar. Agora vou trabalhar como dirigente partidária, mas sem estar na linha de frente”, declara.

De acordo com Brasil, a prisão foi um “trauma” em sua vida pessoal e política. A ex-deputada, que estava em pré-campanha para a Prefeitura do Rio de Janeiro, acreditava que poderia vencer a eleição. “[A prisão] foi um divisor de águas na minha vida. Ali eu disse que não tem mais condições, a política não me merece, não dá para mim”, afirma a agora assistente parlamentar.

Cristiane Brasil foi eleita três vezes vereadora e uma vez deputada pelo Rio de Janeiro. Ela foi nomeada ministra do Trabalho por Michel Temer, em 2018, mas a ministra do STF Cármen Lúcia suspendeu a posse – e ela nunca chegou a assumir o cargo.

Os dias de prisão

Depois de passar 33 dias em cárcere, Brasil garante que vai provar sua inocência em breve. “As acusações foram inventadas por um delator. Mas eu me sinto bem representada, tenho advogados que vão mostrar que sou inocente. Isso não vai demorar muito, não.”

Após a liberdade, ela critica a situação dos presídios no país. Brasil alega que dividiu cela com ratos, formigas e aranhas, enfrentou problemas com vazamento de esgoto no chuveiro e recebeu comida estragada. “Eu não me sinto protegida pelo Estado.”

A nova assistente do PTB em São Paulo é só elogios ao deputado Douglas Garcia. “Ele é um jovem promissor, que sempre balizou a vida na ética, nos valores e princípios morais e tem futuro brilhante pela frente.”

O Metrópoles entrou em contato com o gabinete de Garcia para pedir uma declaração. No entanto, uma assessora afirmou que ele não daria entrevista por já ter falado com outro veículo sobre o tema.

Agora moradora de São Paulo, cujo estado ultrapassou 50 mil mortes por Covid-19, Cristiane Brasil duvida da eficácia da vacina. Ela conta ter contraído a doença em março do ano passado. “Eu deixo a minha dose para quem quiser”, finaliza.

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