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Após Catar, Lula chega à COP28 focado em meio ambiente e fim da guerra

Presidente Lula cumpre últimas agendas sem relação com a conferência e embarca para Dubai, sede da COP, nesta quinta-feira (30/11)

atualizado

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Imagem colorida mostra o presidente Lula em uma mesa redonda sobre Brasil e Arábia Saudita - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o presidente Lula em uma mesa redonda sobre Brasil e Arábia Saudita - Metrópoles - Foto: Presidência

Brasília e Dubai* – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre, nesta quinta-feira (30/11), agendas em Doha, no Catar. Esses compromissos são os últimos do chefe do Executivo no giro pelo Oriente Médio antes de partir para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde participa da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28) na sexta-feira (1º/12) e no sábado (2/12).

Um dos temas prioritários para Lula na agenda internacional tem sido o meio ambiente. Na reunião da ONU, o presidente deverá apresentar os dados da redução do desmatamento no último ano e propor novas medidas para preservação ambiental, conforme adiantado pela secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.

O presidente deseja consolidar o Brasil como referência de boas medidas para o meio ambiente, ainda mais porque o Brasil será o palco da COP30, em 2025, com sede em Belém. Trazer a conferência para solo brasileiro teve incentivo do próprio Lula.

“Se todos falavam da Amazônia, por que, então, não fazer a COP num estado da Amazônia, para que eles conheçam o que é? O que são os rios, as florestas, a fauna. O pessoal se prepare porque vai ter gente do mundo inteiro e vão ficar maravilhados com a cidade de Belém”, falou o petista quando houve confirmação da COP30 na capital do Pará.

Outro tema relevante na agenda de Lula com outros líderes mundiais será a mediação da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, da Palestina. O conflito armado começou em outubro e, desde então, o presidente tem se posicionado pelo fim da guerra.

Lula se colocou à disposição para conversar com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, caso eles se encontrem na conferência. “Se ele estiver na COP, eu posso conversar com ele [primeiro-ministro de Israel], eu já conversei com ele duas vezes”, falou a jornalistas na quarta-feira (29/11).

O petista ainda falou em repatriar mais pessoas em solo israelense: “Quero ver se consigo trazer todo e qualquer brasileiro que queira voltar para o Brasil”.

Antes de seguir para a COP, Lula encontrará, na quinta, o Emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, autoridade máxima do país. O chefe do Executivo participará também de um fórum com economistas.

Após a COP28, o presidente continua em agenda internacional com uma ida de três dias a Berlim, na Alemanha, e retorna ao Brasil em 6 de dezembro.

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Janja em Dubai

A socióloga e primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, optou por ir direto para Dubai e está ausente das agendas de Lula na Arábia Saudita e Catar. Pela rede social X (antigo Twitter), Janja mostrou estar no local onde será a COP28.

“Hoje estive na Expo City, onde vai acontecer a COP28, aqui em Dubai. Me reuni com a Ministra de Cooperação Internacional e presidenta da Expo Dubai, Reem Bint Ebrahim Al Hashimy, para conferir os preparativos”, disse. A primeira-dama ainda indicou que o local será palco de “uma importante iniciativa” entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos na sexta-feira (1º/12).

Essa viagem de Janja a Dubai é a primeira desde o começo do mandato de Lula em que ela não acompanha o petista em compromissos internacionais.

A primeira-dama viajou com o presidente até Riade, na Arábia Saudita, e seguiu em um voo comercial para a cidade sede da conferência climática.

Busca por investimentos

Lula busca investimentos e divulgar os projetos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) antes da COP. Em Riade, o presidente estava na cerimônia em que a Embraer assinou três acordos com colaboradoras da Arábia Saudita em três áreas: aviação civil, defesa e segurança, e mobilidade aérea urbana.

Na terça-feira (28/11), o presidente havia se encontrado com o príncipe herdeiro e primeiro-ministro local, Mohammed bin Salman. Segundo comunicado do governo brasileiro, na reunião foi firmada a intenção saudita de aplicar US$ 10 bilhões no Brasil.

Cerca de US$ 9 bilhões seriam investidos ao longo dos próximos sete anos. Os fundos seriam para energia limpa, ciência, tecnologia, agropecuária e infraestrutura.

*A repórter viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade.

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