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Após 1.910 mortes, Pazuello diz que Saúde não é “máquina de soluções”

Sem citar o número de óbitos da Covid-19, Pazuello disse que quarta foi “dia difícil”. Ele também citou a compra de 138 milhões de vacinas

atualizado

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Claudio Reis/Especial para o Metrópoles
Ministro da saúde Eduardo Pazuello em coletiva de imprensa
1 de 1 Ministro da saúde Eduardo Pazuello em coletiva de imprensa - Foto: Claudio Reis/Especial para o Metrópoles

Na quarta-feira (3/3), dia em que o país atingiu o número recorde de mortes diárias por Covid-19 (foram 1.910 óbitos em 24h), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu que o país atingiu um “grave momento da pandemia”, mas afirmou que a pasta “não é máquina de fabricar de soluções”.

Sem citar o número de óbitos, Pazuello disse que a data foi um “dia difícil”. Em vídeo publicado nas páginas do Ministério da Saúde, o ministro afirmou que as variantes do coronavírus atingem os brasileiros de “forma agressiva”.

“Estamos trabalhando firmes para mudar esse quadro. Não somos uma máquina de fabricar soluções, mas somos seres humanos focados na resolução de problemas”, disse o chefe da Saúde.

Pazuello também falou sobre a compra de 138 milhões de doses das vacinas da Pfizer e Janssen. Em edição extra do Diário Oficial da União, na noite de quarta-feira, a Saúde publicou avisos de dispensa de licitação para a aquisição dos imunizantes.

A compra será realizada após meses de rejeição da Saúde às propostas das empresas.

“Graças à aprovação pelo Congresso Nacional e à articulação do governo federal será possível, agora, incorporar novas vacinas que antes possuíam impeditivos legais. Tratamos com a Pfizer e a Johnson & Johnson para que tenhamos, a partir de maio próximo, mais 138 milhões de doses de vacinas”, afirmou.

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