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Alckmin: EUA investirá no Fundo Amazônia, mas ainda não definiu valor

O enviado especial do Clima dos Estados Unidos (EUA), John Kerry, se reuniu com Alckmin, Marina Silva e Maria Laura da Rocha

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Alckmin fundo amazonia
1 de 1 Alckmin fundo amazonia - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após reunião com o enviado especial do Clima dos Estados Unidos (EUA), John Kerry, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou que o governo norte-americano se comprometeu a investir no Fundo Amazônia. Porém, ainda segundo Alckmin, ainda não se chegou a um acordo sobre o aporte que será destinado.

“O enviado John Kerry não definiu valor, mas colocou que ele vai apoiar [O Fundo Amazônia] junto ao governo e ao Congresso norte-americano e junto à iniciativa privada, para termos recursos vultosos. Não só no Fundo Amazônia, como também em outras cooperações”, declarou Alckmin à imprensa.

O tema foi debatido no Palácio Itamaraty, na manhã desta segunda-feira (27/2), em agenda que ainda contou com as ministras do Meio Ambiente e das Relações Exteriores, Marina Silva e Maria Laura da Rocha, respectivamente.

O representante do governo de Joe Biden desembarcou em Brasília nesse domingo (26/2) para uma agenda ampla na capital federal. Segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, a visita de Kerry ao país tem como objetivo discutir como as duas nações podem colaborar em três eixos centrais: combate à crise climática, fim do desmatamento ilegal e transição energética.

O vice-presidente disse ainda que, quando viajou a Washington, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou claro que o compromisso do Brasil, para receber o investimento no fundo, é “ser o grande protagonista no combate à mudança climática”.
“O compromisso do Brasil já ficou claro na presença do presidente Lula no encontro com Joe Biden. É ser o grande protagonista no combate à mudança climática. É uma questão grave e que não podemos deixar passar esse momento pra segurar o aumento da mudança do clima”, salientou Alckmin.
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Fundo Amazônia

Na última semana, a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou que a Casa Branca e o Congresso dos Estados Unidos iriam definir, “nas próximas semanas”, o valor aportado ao Fundo Amazônia.

“Ficamos muito felizes de fazer parte [do fundo]. O Congresso dos Estados Unidos vai tomar as decisões, e eles poderão e farão a determinação dos valores exatos autorizados, a Casa Branca e o Congresso. Primeiro a Casa Branca e, depois, o Senado trabalharão juntos para estabelecer os valores exatos”, declarou a embaixadora, durante coletiva de imprensa.

Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma, o Fundo Amazônia esteve paralisado entre 2019 e 2022, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao tomar posse, em janeiro deste ano, o presidente Lula determinou a reativação do fundo.

Com a nova determinação, os principais doadores internacionais do mecanismo – Noruega e Alemanha – anunciaram a retomada dos repasses. A União Europeia também afirmou ter a intenção de contribuir com o fundo, conforme a chanceler da França disse durante visita a Brasília também neste mês.

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