metropoles.com

Romeu Zema tem um timing oportunista, não gosta de falar pela frente

Govenador mineiro fez ontem um duro ataque ao governo de Lula e se confirma como o mais anti-Lula entre seus colegas

atualizado

Compartilhar notícia

Fábio Vieira/Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro em evento de campanha ladeado pelos governadores de São Paulo, Rodrigo Garcia, e Minas Gerais, Romeu Zema. Diante do palco, apoiadores tiram fotos - Metrópoles
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro em evento de campanha ladeado pelos governadores de São Paulo, Rodrigo Garcia, e Minas Gerais, Romeu Zema. Diante do palco, apoiadores tiram fotos - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Vai aqui mais uma opinião sobre o governador mineiro, Romeu Zema, do Novo. Ele segue apostando alto. Se recusa a uma aproximação mínima com Luiz Inácio Lula da Silva. Foi dito nesse espaço, três dias atrás, que a relação entre ambos é “bicuda”.

A decisão e a estratégia do governador em não estreitar relação com o governo federal é dele, evidente. Deve saber o que está fazendo.

Agora, Zema tem um timing que se aproxima do oportunismo. Senão, recordamos: na campanha eleitoral, evitou bater em Lula no primeiro turno, ou bater com força no petista. Foi vencer no primeiro turno, pronto, o Zema “real” – se assim pode sim entender – veio à tona. Detonou Lula.

Na sua aparição ao lado de Jair Bolsonaro, no Palácio do Alvorada, logo no início do segundo turno, chegou a dizer que Lula é maior  ameaça à democracia do que Bolsonaro.

Chegou janeiro, todos tomaram posse. Veio a onda dos ataques da horda bolsonarista aos três palácios dos três poderes, em 8 de janeiro. Lula chamou os governadores. Zema, acertadamente, como todos os outros, compareceu. Foi dada a palavra aos governadores que assim desejassem. O mineiro silenciou.

Saiu dali, foi dar uma entrevista na GloboNews. Fez enfática defesa do colega Ibaneis Rocha, afastado do cargo. Não o fez durante o encontro dos governadores com o presidente.

Agora, ontem, declarou que o governo federal “apostou que o pior acontecesse”, sobre os ataques bárbaros dos bolsonaristas, e sugeriu que a gestão atual “fez vista grossa para se fazer de vítima”. Tudo sem prova. Disse se tratar de uma suposição, mas perigosa. E disse que a direita radical é minoria.

Zema não fez essa suposição também naquela reunião com Lula. Possível que não tinha dados que permitissem tal conclusão.

O governador mineiro segue sendo mais anti-Lula que qualquer colega diretamente ligado a Bolsonaro, casos de Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Cláudio Castro (Rio).

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comBlog do Noblat

Você quer ficar por dentro da coluna Blog do Noblat e receber notificações em tempo real?