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Rebelião de policiais militares em Minas interessa a Bolsonaro

Bolsonaro corteja as forças de segurança escancaradamente

atualizado

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PMMG
Polícia Militar de Minas Gerais
1 de 1 Polícia Militar de Minas Gerais - Foto: PMMG

Nada assombra mais os governadores de Estados do que a politização das polícias militares. É justamente nisso que aposta o presidente Jair Bolsonaro, amante das armas.

E disso deu prova a presença de sete deputados federais e estaduais bolsonaristas no primeiro ato ostensivo de uma nova rebelião dos agentes de segurança de Minas Gerais, ontem.

A rebelião anterior foi em 1997. Acabou com a expulsão de mais de 100 homens da Polícia Militar. Recentemente, a Assembleia Legislativa anistiou-os, e eles poderão voltar a usar farda.

Em janeiro passado, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) procurou o governador Romeu Zena (Novo) para discutir aliança dele com seu pai, carente de um palanque forte em Minas.

O coração de Zema já bateu por Bolsonaro. No momento, bate por Sergio Moro (Podemos) ou pela neutralidade, desde que Lula negue apoio à candidatura de Alexandre Kalil (PSD) ao governo.

O bando dos sete bolsonaristas reuniu-se com líderes dos policiais rebelados na sede do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, em Belo Horizonte. Na véspera, os rebelados foram às ruas em passeata.

Acertou-se na reunião que serão suspensas as visitas íntimas e de familiares a presos. Minas tem a segunda maior população carcerária do país. Sem visitas, os presos também irão se rebelar.

Policial militar da ativa não pode fazer greve, mas no caso de Minas é o que parece estar por vir, com o apoio do comandante da corporação, que assim se manifestou em nota oficial.

Pelo menos 17 de um total de 27 governadores, este ano, já deram aumentos salariais às suas tropas ou prometeram dar em mensagens dirigidas às Assembleias Legislativas.

Zema anunciou que daria, em três parcelas, mas só pagou a primeira porque o estado está quebrado, herança legada pelo ex-governador Fernando Pimentel (PT), de triste memória.

O universo das forças de segurança no país é estimado em 18 milhões de pessoas, entre servidores da ativa, da reserva e familiares. Bolsonaro o corteja escancaradamente.

Conta com ele para também rebelar-se se for derrotado em outubro próximo.

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