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Porque Bolsonaro não é contra a indicação de Zanin para o STF

Ele sabe o que fez nos verões passados

atualizado

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1 de 1 bolsonaro_nunes_mendonca - Foto: Reprodução/Facebook

O que Bolsonaro poderia dizer sobre a indicação de Cristiano Zanin para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ora, o que ele disse. Que a indicação cabe ao presidente da República.

Se a Bolsonaro coube indicar como prometera um “ministro terrivelmente evangélico” (André Mendonça) para o tribunal, coube a Lula indicar Zanin que foi seu advogado na Lava Jato.

Antes de Mendonça, Bolsonaro indicou Kassio Nunes Marques, que entrou no seu gabinete para reivindicar uma vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça e saiu dali direto para o STF.

“Todo mundo esperava que eu fosse indicar o Zanin não só pelo papel que teve na minha defesa, mas simplesmente porque eu acho que o Zanin se transformará num grande ministro”, disse Lula.

E aí, pisou feio na bola. Lula destacou primeiro o fato de Zanin ter o defendido como advogado na Lava Jato, para só depois louvar suas qualidades como jurista. Lula sentia-se em débito com Zanin.

Salvo juristas escancaradamente conservadores como Ives Gandra Martins, ligado à Opus Dei, os demais parecem ter recebido bem o nome de Zanin que será submetido à aprovação do Senado.

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